“DISSE-LHE JESUS: MULHER, POR
QUE CHORAS? A QUEM BUSCAIS?”
(JOÃO 20.15ª)
Vivemos
um tempo de crescente ativismo. As pessoas estão à procura de coisas que venham
satisfazê-las, - creio que o inicio desse artigo é algo que você que já é crente
algum tempo tenha ouvido pelos pregadores em suas exposições bíblicas que
sempre mencionara direcionando ao pecador, ao desviado e um ímpio. Lembra-se
dessa fala na boca dos pastores. – Bom, esqueci que estamos em outro tempo que,
não usamos mais esta expressão “pecador”, “mundano” ou “ímpio”. É meus irmãos
como mudamos! Agora falamos afastado, vemos todo tipo de gente recebendo a
unção com óleo nas ditas “campanhas da vitória”, fazem-se campanhas para chamar
multidões, mas não se conduz a Cristo, os macumbeiros são chamados de irmãos, constrói-se
igreja hoje como se fizesse um mercado, se a sua igreja não crescer, e, a do
mentiroso que abriu uma “igreja” nas proximidades da sua que, tem trinta visões
em uma noite incha, você pode ser visto como líder frio e até ser trocado ou
recolhido para o templo central - é igreja virou linha de mercado; a presença
de Deus passou a ser medida pela
multidão de gente que se tem a sua igreja, o pastor sincero que ora, jejua, é
casado e marido de uma só mulher, ouve e presencia coisas que pode desmotiva-lo
e deve ficar calado, porque assim age aquele que fiel ao ministério, enquanto
isso os infiéis a Cristo assumem posição de destaque, se você se aproxima dos
que tem poder – quem sabe você pode receber alguma coisa que cai da mesa dos
“seus senhores”! Algumas vezes penso que vivemos na idade média, - se você
discordar de algum pensamento de quem está um pouco mais acima, ou se Deus lhe
usa em sua instrumentalidade, você é visto como uma ameaça, um rebelde ou
desobediente. É lamentável, parece que o mal prolifera de tal maneira que
observamos como os membros das igrejas estão distante um dos outros, e, criamos
um novo modelo de cristianismo daquele que não renuncia, que briga com todo
mundo, do que tem que se dar bem, do orgulhoso, do que não se tem confiança de
conversas entre irmãos, pastores se isolam, criam-se grupos, colegas de
ministério se veem como rival, crescem e galgam posição com boatos que eles
mesmos ventilam, trabalham com mentiras, e se aproximam de gente com posição
para fazerem troca e conseguirem o que almejam, o mais triste é que o
crescimento de suas igrejas representa mais poder, prestígios que agradam os
seus superiores, ao invés de se preocuparem com Reino de Deus e como servir
melhor ao Senhor, ou seja, dá honra a quem é de fato o dono da verdadeira obra.
Será que progredimos? Ou será que
regredimos? Penso que você deve responde a si mesmo. No texto de João 20. 15
encontramos a seguinte indagação “A quem procuras?” é indagação que o Espírito
Santo faz a cada um de nós, pois foi à questão levantada pelo anjo a Maria que
estava junto ao túmulo do Mestre, ela procurava entre os mortos aquele que estava
vivo; Será que a pergunta hoje seria O QUE PROCURAS? Infelizmente, a comunidade
dos santos hoje está fazendo uma abertura perigosa, os crentes estão se
tornando materialista, querem usufruir de tudo que está no mundo e as
consequências disso será algo muito grave. Confesso que não temo que igreja
seja perseguida, porque ela nunca deixou de ser. Mas o perigo de se tornar uma
igreja de Laodicéia, isto é, se tornar morna (Ap 3.15,16), ser incapaz de dizer
não aos prazeres, a fama, a glória e o poder deste mundo (Ap 3.17). Hoje os
crentes tem medo de tudo, crentes com síndrome do pânico, de encruzilhada, de
despacho, de gato preto. Só Jesus pra ter misericórdia! Vemos líderes que têm
nas mãos as leis, o poder, mas não o coração do povo e tampouco as almas
convertidas a Cristo. Será que não estamos fazendo semelhante à Maria buscando a
vida em coisas mortas, chorando por coisas que achamos que nos fará falta, mas
que na verdade é apenas o sentimento de mundanismo que permeia a nossa natureza
pecaminosa. Amados e queridos irmãos, a Bíblia o manual do crente salvo em
Cristo Jesus nos assegura através da Palavra do Apóstolo Paulo: "Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que
se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são
eternas."( 2 Co 4: 18).
JOSUÉ
DE ASEVEDO SOARES
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