quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

SAINDO DA GRANDE BABILÔNIA


“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Ap 18.4).
         Tem sido generalizada a opinião de muitos cristãos o quanto as igrejas estão se tornando apostata, ou seja, estão se deixando levar pelo mundo, pela fraqueza da carne e pela influencia do maligno. Compreendemos que o sistema montado é tão ardiloso que pode seduzir o melhor dos fieis, ou seja, a frieza é tão gradativa e as cadeias são tão bem elaboradas, que o crente se rende a frieza espontaneamente e as prisões, por sua vez aprisionam a alma, tirando a visão bíblica, de um evangelho libertador  e permitindo assim que muito tenha uma vida engessada e conformada com o mundo que se apresenta. Ao examinarmos as Escrituras Sagrada no capítulo de 18 de Apocalipse observamos o registro: “O anúncio da queda de Babilônia” e “Os lamentos dos admiradores de Babilônia”. Entendemos que a Babilônia não dominará para sempre. Contudo, por um tempo ela há de influenciar, e meio a tudo isso, existem aqueles que estão satisfeito com Babilônia e se conformaram e se misturaram; Porém, sofrerão muitos, com fim da Babilônia apenas sobrarão às lágrimas e sentimento de vazio em seus corações.Se voltarmos um pouco no livro de Daniel verá como Babilônia aprisionou o povo de Deus ao seu mundo. A história narra que o Cativeiro Babilonico também chamado de Exílio na Babilonia, é o nome geralmente usado para designar a deportação em massa e exílio dos judeus para a Babilónia por Nabucodonosor. A primeira deportação teve início em 598 a.C. Jerusalém é sitiada e o Joaquim, se rende. Porém, o Templo de Jerusalém é saqueado e uma grande parte da nobreza, os oficiais militares e artífices, inclusive o Rei, são levados para o Exílio em Babilónia. Zedequias, tio do Rei Joaquim, é nomeado por Nabucodonosor como rei vassalo. É possível que 11 anos depois, em resultado de nova revolta no Reino de Judá, ocorre a segunda deportação em 587 a.C. e a consequente destruição de Jerusalém e seu Templo. É importante lembrar que o reino de Judá foi levado para Babilônia devido à rebeldia e a desobediência aos mandamentos do Senhor (2 Reis 23.36-37; 24). Mas, com passar dos anos o povo cativo vai se acostumando com Babilônia e os Judeus vão galgando posição privilegiada e se conformam, pois a vida “vai ficando boa”, aglutinam o modo de viver da terra, e em virtude disso, não tem pressa para retorna a sua terra. A mente fica cauterizada, esquece-se do templo, dos utensílios roubados, o sacerdócio não tem o seu devido valor e a presença de Deus dá lugar à voz dos profetas. Surgem nesse período as sinagogas que tem a boa intenção de manter os princípios da lei, mas torna o povo apenas religioso e legalista, e isso não impede de muitos se contaminarem com Babilônia. Com base nos problemas apresentados, entendemos que a igreja do Senhor nos dias atuais, pode está vivenciando semelhante situação, ou seja, a Babilônia chamada mundo está aí engolindo a muitos, como diz as escrituras “satanás está buscando a quem possa tragar”. Vemos Templos cheios, mas o povo sem compromisso com a verdade, tendo em vista tudo ter se tornado relativo. Hoje temos igrejas de todos os gostos e formas, como também pastores para todo tipo de gente, pregadores, profetas de acordo com a exigência do “mercado”, ou seja, muito estão em babilônia, comendo o que os babilônicos têm oferecido, adaptara-se os seus costumes, músicas, vestimenta e até sua linguagem, tudo com desculpa que devemos ganhar muitas pessoas para o Reino de Deus, mas é triste pensar que tem igreja virando escola de samba, outras se tornando blocos de carnavais, Fanqueiros com seus gingados e linguagem fazendo grupos no meio do arraial dos santos e com modo de vida duvidoso e nada ortodoxo como nos ensina as Escrituras, sem falar nos hinos que podem e estão sendo adaptado por seus “compositores”, que até não evangélico a compõem quebrando assim, o sagrado e o santificado para Deus; diga-se de passagem, lobos que vem na igreja a oportunidade de se dar bem. Assim, vemos Babilônia se tornando cada dia mais forte, e povo pendurando a suas harpas nos salgueiros tudo se tornando vexatório ao olhar divino e o mais vergonhoso e vê que muitos se calaram, abandonaram a oração, se renderam a grande Babilônia, que com as armas do prazer e das benesses que de forma instantânea tem feitos os seus reféns, os seus mutilados espirituais e até os seus mortos. Hoje os cemitérios espirituais cada dia vão tomando o seu espaço, isto é, temos pastores mortos pelo seu orgulho, cantores mortos pela soberba, outros mortos pelo adultério e assim vai. Portanto, se faz necessário, ora ao Senhor que levante aqueles que tenham o espírito de Zorobabel, de Esdras, Neemias e Ageu, ou seja, que leve o povo para terra Santa, que faça o sacerdócio abandona os casamentos impuros, que edifiquem os muros da cidade e que anime o povo a reconstruir o templo afirmando que “a glória da segunda casa será maior que a da primeira”.Concluo afirmando que o Senhor vai cobrar naquele grande dia e culpado não terá por inocente, portanto, deixo em rápidas linhas a seguinte mensagem: “Sai da grande Babilônia, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
Pr. Josué de A. Soares.

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