domingo, 16 de julho de 2017

ECLESIASTES - QOHÉLET( הֶלֶתiקֹ)




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Eclesiastes em hebraico: הֶלֶתiקֹ, qōheleṯ é o terceiro livro da terceira seção Ketuvim da Bíblia hebraica. O título "Eclesiastes" é uma transliteração da tradução grega do termo hebraico Qohelet, que significa "aquele que reúne", mas que é tradicionalmente traduzido como "professor", "mestre", "pregador" ou "aquele que reúne uma assembleia para um discurso", em grego temos: Ἐκκλησιαστής, Ekklēsiastēs que tem o sentido de " um pregador falando a uma congregação atenta".
É importante destacar que o livro de Eclesiastes faz parte dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento que se encontra na Bíblia cristã e judaica, o livro tem seu nome emprestado da Septuaginta, e na Bíblia hebraica é chamado de Qohélet. O Eclesiastes ou Qohélet, sendo uma das literaturas sapienciais, lida com o dia-a-dia, pois o autor se limita as questões ligadas ao cotidiano, portanto, compreende-se que os escritos em Qohélet falam da vida terrena. 
Contudo, nenhum período nem nome de autor é mencionado no livro, mas vários trechos conduzem os exegetas estudiosos a crerem que o rei Salomão seja seu principal autor e compilador (1.1,12,16;2.4-9; 7,26-29;12.9 de acordo com 1 Rs 2.9;3,12;4.29-34;5.12;10,1-8). O estilo sapiencial, é bem próprio e segundo alguns estudiosos algo único. O autor se identifica claramente como "filho de Davi, rei de Jerusalém" (1.1). As referencias no livro à sabedoria singular do autor entre todos os sábios da terra (1.16), à sua riqueza inigualável (2.7), às suas múltiplas experiências de prazer (2.3), e vastos empreendimentos de construção (2.4-6), todas indicam a pessoa do rei Salomão como autor de Eclesiastes.
A grande lição ensinada em Eclesiastes é: Uma vida humana que não centraliza seu prazer e alegria em Deus está destituída de propósito e sentido; não é muito diferente da vida de qualquer animal. Não há nada que possa produzir mais satisfação do que Deus (2.25). Uma vez que Deus é o foco de uma pessoa, seja ela quem for e onde estiver, todas as demais bênçãos e experiências vividas, devem ser recebidas com gratidão (Tg 1.17). Tudo em Deus, deve ser desfrutado (2.26; 11.8). O livro contém as máximas e melhores reflexões de um homem cheio de experiências, cuja a vida na maio parte do tempo, não tivera sentido nem plena satisfação, porquanto desfrutara dos prazeres e sensações sem fé e louvor a Deus. O conteúdo do livro pode ser dividido em três proposições: 1) Quando se olha para vida com seus ciclos aparentemente intermináveis (1.4) e paradoxos inexplicáveis (4.1;7.15;8.8), pode-se concluir que tudo é fútil, já que é impossível discernir qualquer propósito na ordem dos acontecimentos. 2) Apesar de tudo o que nos sobrevém, a vida deve ser desfrutada ao máximo, mediante o entendimento de que é dom de Deus (3.12-13;3.22;5.18-19;8.15;9.7-9). 3) O homem sábio gastará o tempo da sua vida em obediência a Yahweh, Deus, reconhecendo que o Eterno, o Senhor, finalmente, julgará todos as pessoas (3.16-17;12.14). Alguns versículos de Eclesiastes ficaram tão famosos que se tornaram ditos populares em vários povos e culturas (1,2;3.1;11.1;12.1,13).
FRATERNALMENTE EM CRISTO.

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