“Se quiseres interpretar bem e com segurança,
contempla a Cristo, pois este é o homem ao qual se aplica exclusivamente tudo”
[1].
(Martinho Lutero)
Introdução
O
reformador Martinho Lutero (1483-1546) fora uma alma inquieta à procura da
salvação. Apesar da prática das boas obras e da confissão constante de seus
pecados, não estava seguro de que tudo o que fazia era suficiente para a
salvação pessoal [2]. De acordo com a tradição monástica, repetidamente punia a
si mesmo para refrear a natureza carnal.
Lutava
para ser um monge santo e perfeito, observava todos os sacramentos
penitenciais, todavia, não encontrava o perdão e a justificação. Nisto, ele não
era diferente dos demais que, à sua época, preocupavam-se tenazmente com o tema
da salvação-condenação. A compra de indulgências e outras bugigangas religiosas
era um atenuante para a consciência culpada. Lutero, refugiou-se nos místicos
que, como se sabe, estavam convictos de que a igreja estava corrompida e
ensinavam que o amor a Deus era suficiente. Todavia, parecia-lhe impossível
amar a um Deus cuja justiça exigia a punição do pecador, exigindo que todos
prestassem contas dos pecados individuais.
Apesar
de obter o doutorado em Teologia em 1512, de conhecer os dogmas e tradições da
igreja, foi somente depois, em 1513, quando começa a palestrar sobre os Salmos,
interpretando-os cristologicamente para o ano litúrgico, que o monge
agostiniano dá os primeiros passos hermenêuticos que o levaria definitivamente
a um novo relacionamento com Deus, por meio dos cursos de Escritura Sagrada, na
Universidade de Wittenberg.
Lendo
e interpretando cristologicamente o Saltério, encontra para si certo consolo no
sofrimento do Messias, entendendo que Deus exigia justiça, mas o Filho é quem
ministrava o perdão. Somente a parti de 1515, quando ministra a respeito da
Epístola aos Romanos é que encontra, já no primeiro capítulo (1.17), as
respostas para suas perguntas existenciais e teológicas.
Depois
de não poucos conflitos, porquanto não compreendia a expressão paulina da
revelação da justiça de Deus por meio do Evangelho, Lutero entende o
significado do texto. Discorda então da tradição teológica que interpretava a
justiça de Deus como castigo, e afirma que a justiça não procede da prática das
boas obras, mas tanto a justificação quanto a fé são dons de Deus. Conhecedor
de Aristóteles, entende que o termo “justiça de Deus” é distinta de “justiça
dos homens”, entendida pelo filósofo em Ética a Nicomâco, que a justiça segue à
ação e resulta dela [3].
A
“justiça de Deus”, afirma Lutero, “provém exclusivamente da fé”[4]. A partir da
interpretação de Romanos 1.17, diz: “Esta epístola é, sem dúvida, o escrito
mais importante do Novo Testamento e o mais puro Evangelho”[5]. Entende que fé
“é uma confiança viva, inabalável na graça de Deus” – a fé em Cristo não é
meramente “acreditar”, mas um modo de existir em Cristo [6] – e que
justiça “é essa fé, e significa a justiça de Deus, por causa de Cristo, nosso
mediador” [7].
Desde
então, afirma Lutero:
“senti-me
renascer e atravessar os portais abertos do paraíso. Toda a Escritura ganhou
novo significado e, ao passo que antes a justiça de Deus me enchia de ódio,
agora se tornava indizivelmente bela e me enchia de amor. Este texto veio a ser
uma porta para o céu” [8].
Os
comentários de Lutero à Sagrada Escritura estão repletos de sua experiência de
vida, e neles, encontram-se “confissão explícita à importância que a Bíblia
teve na vida do reformador” [9].
Os
princípios que impulsionaram a Reforma estiveram embasados no valor que Lutero
dava à Sagrada Escritura e à sua interpretação. O princípio hermenêutico
fundamental, que por meio dele irradiou uma nova leitura da Bíblia, ainda
continua um legado para a igreja contemporânea:
Sacra
Scriptura sui ipsius interpres
A
Sagrada Escritura é sua própria intérprete
Impoluto
em sua decisão de interpretar a Escritura por meio da própria Escritura, Martim
Lutero fora intimado a comparecer à dieta de Worms, em 1521, e ali ordenado a
negar o que pregara e escrevera. Todavia, declarou abertamente:
A
não ser que alguém me convença pelo testemunho da Sagrada Escritura ou com
razões decisivas, não posso retratar-me. Pois não creio nem na infalibilidade
do papa, nem na dos concílios, porque é manifesto que frequentemente se têm
equivocado e contradito. Fui vencido pelos argumentos bíblicos que acabo de
citar e minha consciência está presa na palavra de Deus [10].
O
reformador estava convencido pela Escritura que tudo o que ensinou e escreveu
eram fundamentados na Escritura. Se alguém desejasse demove-lo deve apresentar
uma exegese segura do texto bíblico, que seja capaz de mostrar a falácia de
suas argumentações, caso haja. Ele estava cônscio que apenas a Escritura é
capaz de afirmar e decidir sobre a falsidade ou verdade de alguma doutrina. O
desprezo e desrespeito de Lutero contra seus detratores está patente toda vez
que defende ou questiona àqueles que procuram contestar sua tradução e
interpretação da Bíblia. Numa dessas ocasiões disse: “papista e burro são a
mesma coisa” [11].
1. A
teoria hermenêutica antes de Lutero
Martinho
Lutero era um profundo conhecedor da filosofia aristotélica. Dizia que conhecia
este filósofo mais do que qualquer um de seus opositores [12].
1.1.
Antiguidade Clássica
O
tratado hermenêutico de Aristóteles Da Interpretação (ΠΕΡΙ ΕΡΜΗΝΕΙΑ) [13], no
entanto, não era um curso de normas ou técnicas de interpretação, mas uma
hermenêutica do discurso, da oratória, da expressão. Em vez de uma teoria da
interpretação é da expressão ou da enunciação. Está mais para um manual de
estilística do que de normas para a interpretação correta.
Os
helenistas e alexandrinos impulsionados pelas escolas de Platão e Aristóteles
difundidas em toda Grécia, nas figuras renomadas de Apolônio de Rodas,
Aristófanes de Bizâncio e Aristarco de Samotrácia, fizeram os primeiros
trabalhos de crítica textual que mais tarde inspirou Orígenes e a crítica
moderna da Bíblia. Para a obra de Homero, um dos mais estudados dessa época,
aplicava-se o “método da contextualização por toda a obra”, isto é, “explicar
Homero a partir de Homero” [14]. Todavia, na cidade de Pérgamo emprega-se um
método distinto, a interpretação alegórica, usada tanto por sofistas quanto por
estóicos, entre eles Crates de Mallo e mais tarde pelo judeu alexandrino Filón.
O método procurava resolver o problema temporal dos escritos antigos que já não
faziam sentido à época desses estudiosos [15].
1.2.
Idade Média
Na
Patrística a exegese alegórica e a literal se estabeleceram em Alexandria e Antioquia.
A primeira defendeu a escola alegórica mantendo os princípios da tradição
hermenêutica dos antepassados, assim como Antioquia manteve-se fiel ao método
literal. O método alegórico era usado pois o conteúdo da Escritura para eles
era espiritual e místico e, portanto, somente um método equivalente poderia
interpretá-la corretamente. Provavelmente se tratava de uma resposta ao método
literal, árido e de caráter dogmático e apologético que se fazia na cidade
rival. Em Antioquia destacou-se Luciano de Samosata, mártir em Nicomédia,
excelente filólogo e responsável por uma nova versão da Septuaginta. Empregava
a análise gramatical e lógica e o método retórico. Em Alexandria destaca-se
Clemente e o visionário Orígenes que, apesar de encetar o método literal e
filológico na Héxapla, estava sempre em busca do sentido místico, alegórico,
metafórico, considerados mais profundos e de alegria espiritual [16].
Deste
modo, a dialética entre literal e simbólico perseguiu todos os pais da igreja
grega e latina. Mesmo em Agostinho, a hermenêutica ainda é considerada
aristotelicamente, como recursos estilísticos para a retórica, a prédica, a
homilia. Aceita ambas exegeses, desde que uma e outra não seja absurda ou
indigna da Escritura.
1.3.
Na Alta Idade Média
Os
monges benedetinos e agostinianos retêm o legado da hermenêutica patrística,
principalmente de Agostinho. Todavia, a exegese alegórica suplanta a literal na
maioria dos casos. Para o desenvolvimento da vida mística nos mosteiros, nos
séculos V a X, a exegese alegórica mostra-se o melhor caminho para a vida
contemplativa. Destaca-se João Scoto Eriúgena que recorre à tradição do
Pseudo-Dionísio e aplica aos comentários da Bíblia. Especificamente, o
Evangelho de João, é comparado “com uma águia, e a teologia com uma montanha,
em cujo cume se tem a visão de Deus” [17]. Mesmo no século XII permanece a
perspectiva. Hugo de São Victor, escreve um comentário pequeno Sobre a
interpretação da Sagrada Escritura, comentando o livro de Jó afirma já nos
primeiros versos do texto bíblico que se deve passar para o sentido alegórico,
já que o literal é óbvio [18].
2.
Os princípios hermenêuticos de Lutero
¨Não
quero ser glorificado como o mais erudito de todos, mas quero que somente a
Escritura reine e que não seja interpretada mediante o meu espírito nem o de
outras pessoas, mas que seja compreendida por si mesma e pelo seu próprio
espírito". [19]
Do
método hermenêutico empregado na Idade Média, Lutero herdou o “quadrilátero
hermenêutico”. Este analisava o texto bíblico sobre quatro métodos diferentes:
1.
Sentido Literal (próprio)
2.
Sentido Alegórico (pneumatológico)
3.
Sentido Tropológico (parenético)
4.
Sentido Anagógico (escatológico)
Na
primeira preleção sobre o Saltério (dictata super psalterium) de 1513-1515,
Lutero ainda aplica este método quadruplo da exegese medieval para apreender o
sentido do texto em suas quatro ênfases. Todavia, abandona alguns desses
métodos por entender que alguns deles se impõem ao sentido e espírito
(spiritus) da Escritura. Especialmente o método alegórico (sensus alegoricus)
era um convite para o interprete não respeitar o sentido próprio da Escritura e
impor seu spiritus proprius na interpretação do texto. Deste modo, emprega mais
o método literal (sensus literalis) como o mais legítimo para a compreensão da
Escritura e abandona os outros três.
Lutero,
por conseguinte, rompe com a tradição hermenêutica de sua época porque estava
interessado em compreender as Escrituras sem interferir nos resultados da
exegese. Para isto, procurou compreender as Sagradas Escrituras em seu sentido
original, hebraico e grego, interpretando o texto no sentido pretendido pelo
autor.
Essa
interpretação que procura compreender a intenção, o objetivo ou “a mente” do
autor, embora esteja no jogo hermenêutico contemporâneo, fora um avanço e
ruptura com os métodos tradicionais da Era Medieval. Na exegese de Romanos 3.
27 afirma:
Isso
quanto à tradução e à característica da linguagem. Só que não, apenas, segui a
características das línguas e confiei nelas, ao acrescentar solum “somente”, em
Rm 3. [28], e sim, o texto e a intenção de S. Paulo exigem e obrigam
forçosamente a tal, pois ali está tratando do principal tópico da doutrina cristã,
ou seja, de que nos tornamos justos mediante a fé em Cristo, sem qualquer obra
da lei, cortando todas as obras de modo tão radical....[20]
Lutero
via no sentido literal a forma eficaz e simples como o Espírito Santo havia
transmitido a Palavra de Deus. Afirmava:
O
Espírito Santo é o escritor mais simples que existe no céu e na terra. Razão
pela qual também as suas palavras não podem ter senão sentido simples, o qual
chamamos o sentido escrito ou literal...[21]
O
sentido da Escritura Sagrada acha-se no auscultar o sentido original das
palavras. O sentido escrito é conhecido como sentido próprio, verbal, histórico
ou literal. Para o reformador, os textos hebraico e grego deveriam ser
valorizados pelo intérprete porque são “as bainhas em que Deus colocava a
espada do Espírito” e sem as línguas originais “não conseguiríamos preservar
corretamente o Evangelho”. [22]
Para
isso estudou com afinco o hebraico e o grego [23], e na tradução da Bíblia para
a língua alemã, impressa em 1534, foi assessorado por hebraístas e helenistas
competentes entre eles, o amigo e reformador, Filipe Melanchthon (1497-1560),
professor de Grego e Hebraico na Universidade de Wittenberg. [24]
Sem
esse princípio hermenêutico inalienável – interpretação literal – a tradução da
Bíblia para o alemão talvez nunca tivesse surgido, porquanto não haveria
interesse em compreender o sentido genuíno das palavras bíblicas.
Lutero
assumiu alguns princípios hermenêuticos e técnicas de tradução da Bíblia que
lhe garantiram uma defesa justa diante dos detratores papais. Entre eles:
1.
Compromisso linguístico na fidelidade ao sentido único do texto humano-divino;
2.
Traduzir o texto pelo sentido, sem os riscos dos latinismos, grecismos e
hebraísmos, comuns nas traduções e interpretações literais;
3.
Não é o sentido que deve servir e seguir as palavras, mas as palavras devem
servir e seguir o sentido;
4.
Não há forma única e exclusiva de traduzir uma expressão idiomática, às vezes,
para transmissão do sentido próprio da Escritura para um idioma, é necessário
distanciar do sentido dos rabinos e das gramáticas a fim de oferecer um sentido
mais claro;
5. O
sentido literal de uma palavra-chave deve ser conservado às custas mesmo da
língua receptora, isto é, deve-se manter a forma original;
6.
Para clareza da mensagem às vezes é necessário abandonar o sentido literal;
7.
Embora às vezes não seja possível traduzir com as palavras originais, o sentido
deve ser preservado [25].
Afirma
Martin Warth, tradutor da obra de Lutero:
Lutero
chegou ao princípio Scriptura Sacra sui ipsius interpres (A Escritura Sagrada é
seu próprio intérprete) quando entendeu que, após ter explorado filologicamente
o texto, era necessário deixar-se levar pelo Espírito Santo à fé para
compreender a centralidade do Evangelho da justificação por Jesus Cristo, como
demonstram as cartas paulinas. Assim recriou o texto como a viva vox Dei (a
viva voz de Deus) para os alemães. Dessa forma, Lutero entende que a boa
tradução da Bíblia precisa do dom especial de Deus, para ir além da gramática
e, pela experiência pessoal cristã, interpretar a mensagem de Deus ao seu povo
[26].
3.
Conclusão
Lutero
colocou sua formação, inteligência e amor as Escrituras a serviço de Deus e da
verdade. Enfrentou a ignorância, o uso equivocado do conhecimento. Trabalhou
arduamente para traduzir a Bíblia para a língua alemã e, nessa exímia e árdua
tarefa deixou legados a igreja moderna. Ainda hoje os princípios fundantes da Reforma
continuam abertos para interpretação e uma nova reforma.
Esdras Costa Bentho
Mestre e Doutorando em Teologia - PUC, RJ.
Fonte: CPAD NEWS
Referências
Bibliográficas
ARISTÓTELES. Da Interpretação. Edição Bilíngue. São Paulo: Unesp, 2013.
BENTHO, Esdras C. Hermenêutica Fácil e Descomplica. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004.
FEBVRE, Lucien. Martinho Lutero, um destino. São Paulo: Três Estrelas,
2012.
GONZÁLES, J. L. História ilustrada do cristianismo: a era dos
reformadores até a era inconclusa. 2. ed., São Paulo: Vida Nova, 2011,
GREINER, A. Lutero. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1969.
LUTERO, Martinho. Obras selecionadas: Interpretação Bíblica –
Princípios. Vol. 8. Porto Alegre: Concórdia Editora, 2003.
Notas
[1]LUTERO, Martinho.
Obras selecionadas: Interpretação Bíblica – Princípios. Vol. 8. Porto Alegre:
Concórdia Editora, 2003, p. 31.
[2]Ver GONZÁLES, J. L.
História ilustrada do cristianismo: a era dos reformadores até a era
inconclusa. 2. ed., São Paulo: Vida Nova, 2011, p. 30s.
[3]LUTERO, Martinho.
Op. Cit., p. 259.
[4]Ibid.
[5]Ibid., p. 129.
[6]Ibid., p. 170.
[7]Ibid., p. 133.
[8]Ver FEBVRE, Lucien.
Martinho Lutero, um destino. São Paulo: Três Estrelas, 2012. Ainda, GREINER, A.
Lutero. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1969.
[9]Ibid., p. 19.
[10]GREINER, A. Lutero.
São Leopoldo: Editora Sinodal, 1969, p. 106.
[11]LUTERO, Martinho.
Op. Cit., p. 209.
[12]Id. Ibid., p.210.
[13]ARISTÓTELES. Da
Interpretação. Edição Bilíngue. São Paulo: Unesp, 2013.
[14]BEUCHOT, Mauricio.
Hermenéutica, analogia y símbolo. México: Herder, 2004, p. 49.
[15]Cf. BENTHO, Esdras
C. Hermenêutica Fácil e Descomplica. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
[16]Id. Ibid. Ver ainda
BEUCHOT, id., p. 53.
[17]BEUCHOT, Id., Ibid.
[18]Ibid. De scripturis
et scriptoribus Sacris Praenotatiunculae. In: Patrologia Latina. Paris. Apud
BEUCHOT, Id. Ibid., p.54.
[19]W A 7.650.21. Apud
BRAKEMEIER, G. Interpretação evangélica da Bíblia a partir de Lutero.
[20] LUTERO,
Martinho. Op. Cit., p. 215. Grifo nosso.
[21]W A 7.650.21. Apud
BRAKEMEIER, G. Interpretação evangélica da Bíblia a partir de Lutero.
[22]LUTERO, Martinho.
Op. Cit., p. 201-2.
[23]Lutero estudou o
hebraico com judeus e grego com Erasmo de Roterdã. Na controvérsia entre Erasmo
de Roterdã, organizador do Texto Recebido, texto grego usado por Lutero para a
tradução do Novo Testamento para a língua alemã, com Stunica (Diego López de
Zuñiga – 1530 – um respeitável tradutor da Bíblia), a respeito da tradução da
Poliglota Complutense, foi assistir o debate para atualizar-se nas novas
descobertas exegéticas de sua época. Lutero dedicou-se tanto ao estudo das
línguas originais que, depois, discordava de pontos filológicos do seu mestre
de grego. Ver LUTERO, Martinho. Op. Cit., p. 202.
[24]Id. Ibid., p. 211.
[25]LUTERO, Martinho.
Op. Cit., p. 199-217. Estes foram postos à guisa de exemplo. É possível
identificar no texto outras expressões que indiquem os métodos e pressupostos
de Lutero para a exegese e tradução da Bíblia.
[26]WARTH, M. C.
Princípios gerais da tradução segundo Lutero. In: LUTERO, Martinho.
Interpretação Bíblica: princípios. Obras Selecionadas. Porto Alegre
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