Texto base: Dn 5.1,2,5,11,17,24-30
Introdução
Os acontecimentos da
presente passagem nos levam ao ano 539 a.C. Nesse período, o rei Nabucodonosor já
não existia, e seu filho Nabonido estava no reino (556-539 a.C.). dois
anos mais tarde, nomeou seu filho Belsazar
para ser o co-regente. Estudiosos chegam a afirmar que Nabonido estava à frente
do exercito buscando expandir o reino.
Nesse tempo já havia passado 70 que os judeus estavam em Babilônia e Daniel,
já estava aproximadamente com 84 anos. Belsazar dá um banquete, e convidou pessoas
importantes do reino. Mas, mexeu com os utensílios sagrados. A palavra do
Senhor deixa claro “Pelo que tenho observado, quem cultiva o mal e semeia a
maldade, isso também colherá” (Jó 4.8). Assim como leões mais fortes acabam
morrendo (Jó 4.10,11), também os que obram impiamente terminam por serem destruídos.
Vamos aprender nesse texto que: 1) Deus pede conta; 2) Deus é Justiça e 3) Deus é fiel e Justo.
Observamos também que: 1) A balança de Deus é verdadeira; 2) A balança de Deus
é justa e fiel; 3) A balança de Deus não pode ser alterada pelos homens. É bem verdade que existe balança enganosa (Pv
11.1), mas Jó disse pese-me em balança fiel (Jó 31.6).
I - Podemos afirmar que o banquete de Belsazar:
1.
Carnal (Dn 5.2)
2.
Mundana (Dn 5.2)
3.
Uma profanação quando trouxeram os utensílios
sagrados (Dn 5.3)
4.
Um afronta ao Deus vivo (Dn 5.4).
II – A lição dos vasos
profanados.
O cristão é um vaso de honra (2 Tm 2.21).
Assim, como Nabucodonosor apoderou-se dos vasos sagrados, assim, satanás tem se
apoderado de muitos vasos que antes pertenciam a Deus. Portanto:
1.
As coisas de Deus não deve se misturar.
2.
O que pertence a Deus não pode ser
compartilhado com coisas profanas.
3.
O Senhor reprova tal atitude porque os
vasos de bênçãos estão sendo usados para o pecado.
III - A profanação das
coisas de Deus, é algo muito sério:
Deus é santo (1 Pe 1.16), três vezes
santo (Is 6.3). Quando as coisas de Deus são profanadas ocorrem: 1) frieza
espiritual no crente; 2) Vazio do Espírito; 3) Falta de temor a Deus.
IV – Dedos de mão
humana escrevendo na parede:
1.
Deus impõem limites;
2. Deus
vê o que fazemos e declara o basta;
3. Deus
peleja por si mesmo.
V- A Interpretação da escritura na parede:
A palavra “Mene” duas vezes,
pode significar: “Um ciclo e meio ciclo”. “Tequel” tem o sentido de “peso
deficiente” ou “peso em falta”. Já “Parsim” é o plural de “Peres” que pode
significar “divisão”. Alguns pesquisadores afirmam que um aramaico bem antigo,
e que possivelmente as pessoas do reino não sabia. Mas, porque somente Daniel
conseguiu lê? Provavelmente Deus, mais uma vez agindo em favor do seu povo e na
vida de Daniel. Entendemos:
1.
Deus sempre tem uma mensagem para
alguém.
2.
A mensagem de Deus só pode ser entendida
por quem tem o Espirito de Deus, ou aquele a quem Ele deseja revelar.
3.
O Servo fiel é honrado por Deus.
Conclusão:
O Senhor não toma o culpado por inocente. Haverá o ajuste de conta e a balança de Deus não falha. Entendemos que Deus é misterioso e tem
os seus mistérios, mas os seus mistérios é sempre para os seus e Deus nunca
deixa passar em branco, quando pede conta. Deus tenha misericórdia de nós!
Fraternalmente em Cristo.
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