“Porei os meus olhos sobre eles, para seu
bem, e os farei voltar a esta terra; e edificá-los-ei, e não os destruirei, e
plantá-los-ei, e não os arrancarei” (Jr 24.6).
Israel é um dos sinais mais evidentes na atualidade em
relação à volta de Cristo. Sua restauração nacional, profetizada em Ezequiel
37.1-10 e, que, através de uma visão fala metaforicamente de “um vale cheio de
ossos”, tevê inicio no século XX.
A história do plano divino em relação à humanidade tem a
centralização na existência do povo de Israel. É o relógio pelo qual podemos
acompanhar todos os eventos históricos e escatológicos do mundo. Jesus declarou
esse sinal de Sua vinda no sermão profético registrado em Lc 21.27-30.
Encontramos respaldo para crer na Palavra de Deus através
das profecias bíblicas cumpridas e, a se cumprirem, nos fatos da vida de
Israel.
·
Dispersão
e regresso => Tanto as profecias sobre a dispersão do povo de Israel
entre as nações quanto as referentes ao retorno à sua terra, têm tido o fiel
cumprimento (Gn 12.1,2, 7; Dt 32.9-11; Lv 26.33,36, 37; Jr 24.6; Ez 36.24,28).
·
A
Primeira reunião de Israel em sua terra => Tem ligação com o sentimento
de volta ao lar que tiveram todos os israelitas dispersos pelas nações. Esse
sentimento se tornou forte com o movimento sionista iniciado em 1897 por
Teodoro Herzl. Gradativamente, o povo começou a voltar. Era um impulso do espírito de deus na mente e
no coração de cada judeu disperso, em cumprimento da Palavra de Deus (Jr 24.67;
Ez 36.24,28).
Em 1948, Israel já estava bem
acomodado na Palestina e a sua proclamação pela ONU como estado foi a
efetivação da promessa divina quanto ao seu retorno.
·
A
Segunda reunião de Israel => Esta reunião ocorrerá no futuro não muito
distante, por ocasião da “angustia de Jacó”, conhecida como a Grande Tribulação
(Ap 16.12-21).
A profecia de Ezequiel 37.1-11
trata da restauração nacional, moral e espiritual de Israel. Alguns aspectos
dessa profecia já tiveram o seu cumprimento e outros estão se cumprindo. Porém,
o cumprimento cabal só acontecerá no período da Grande Tribulação e com a
intervenção de Cristo em Jerusalém.
I - A AMEAÇA E DESTRUIÇÃO DO POVO DO NORTE
Os textos de Ez 38-39 e Jl 2.20 tratam a
respeito da profecia bíblica sobre um bloco de nações ao norte de Israel.
·
Conhecendo as Nações do Norte => O
profeta fala de Magogue, Meseque e Tubal (Ez 38.2,3), regiões ocupadas pelos
antigos Citas e Tártaros, as quais hoje correspondem à Rússia ou C.E.I. O nome
como o de Meseque converteu-se em Moscou. Tubal é a moderna cidade russa de
Tobolsk. Em Ez 38.2 temos a palavra “chefe”, tradução do termo rosh, dando a
idéia do nome Rússia. No bloco das nações aliadas aparecem os nomes de Gomer,
Togarma (Ez 38.6). Gômer veio a ser a Germânia (atual Alemanha) e, Togarma
corresponde à Armênia e Turquia. Em Ez 38.5 destacam-se os persas, os etíopes e
Pute. Hoje, os persas são o Irã; os etíopes, a Etiópia; e, Pute, a Líbia.
·
Queda e Ressurgimento da Confederação do
Norte => É importante compreender que a queda da União Soviética não
significa que a profecia tenha perdido sua autenticidade. Na verdade, essa
potência mundial está se levantando e mostrando sua força, quando se esforça
para participar das conversações de paz entre Israel e os países árabes, aos
quais ela sempre apoiou. Ela perdeu o seu poder sobre os blocos das nações, mas
alguns pesquisadores interpretam essa queda como algo ligado para acontecer em
plenitude no futuro.
·
Queda e ressurgimento da confederação do
norte => Devemos entender que a queda da união Soviética não significa
que a profecia tenha perdido sua validade. Na verdade, essa potência mundial
está se levantando e mostrando sua força, quando se esforça para participar das
conversações de paz entre Israel e os países árabes, aos quais ela sempre
apoiou. Ela perdeu o seu poder sobre o aludido bloco de nações, e alguns
estudiosos interpretam essa queda como algo para acontecer no futuro. Parte dessa
profecia já começou a ter o seu cumprimento porque a Rússia caiu como potência
bélica e econômica.
·
A confederação do norte combaterá a besta na
grande Tribulação. A profecia diz
que a confederação do norte, tendo como líder Gogue, colocará seus exércitos
contra a autoridade da Besta, isto é, o Anticristo (Ez 32.2-6). A profecia
indica que Gogue, chefe da terra de Magogue invadira a terra de Israel nos
últimos dias (Ez 38.8,16). É possível que essa invasão venha acontecer no
período da Grande Tribulação. Os motivos principais para invasão do “rei do
norte” estão expostos em (Ez 38.11,12). A idéia de “tomar o despojo e de
arrebatar a presa” não é difícil entender pelo fato de a antiga União soviética
ter perdido seus principais intelectuais e cientistas (na maioria judeus), os
quais retornaram para Israel. Diz a bíblia que esse invasor será destruído pela
intervenção divina (Ez 38.20), nos montes de Israel (Ez 39.4). Então, as nações
da terra reconhecerão o deus Israel (Ez 39.21,22). Devemos entender que essa
invasão nada tem a ver com a batalha do armagedor, e a guerra decorrente que
acontecerá no inicio da “semana profética” de Daniel (Dn 9.27) A batalha do
armagedom se dará no final da “semana”, pois o seu líder será o Anticristo, A
Besta (Zc 12.3; 14.2; Ap 16.14).
II –
O RESSURGIMENTO DO ANTIGO IMPÉRIO ROMANO
Os textos bíblicos de Dn 2.33,34,44; 9.24-27; 7.7,8,24,25; Ap 13.3,7;
17.12,13. São relativos à profecia sobre uma confederação de nações formadas na
área geográfica do antigo Império Romano
·
O sentido duplo de interpretação – Compreendemos
que numa parte essa profecia refere-se literalmente àquelas nações adjacentes
ao mediterrâneo, as quais formavam o núcleo do Império romano e, na outra
parte, figuradamente refere-se apenas às características daquele Império. Tal
como existiu o Império Romano, também, se levantará um da mesma forma dentro da
realidade hodierna.
·
A União Europeia, uma sobra do antigo Império
Romano – Especulou-se muito sobre a atual União europeia como um retrato dessa
confederação profetizada. Não para afirmar positivamente. Mas não podemos
evitar o fato de que as características dessa confederação profetizada (Dn
2.33,34,44) conferem com a profecia de Daniel. È perigoso estabelecer suposições
como fatos. Por isso, o aconselhável é ficarmos dentro dos limites impostos
pela profecia bíblica. No entanto, a evidência dos sinais da vinda do Senhor
Jesus em nossos dias é fortalecida pela clareza da profecia e do seu
cumprimento.
Fraternalmente em Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário