Aquele que Lança a mão no arado Texto: Lucas 9.61,62.

                            

Introdução:

No inicio desse texto vemos três indivíduos que queriam ser discípulos de Jesus (Lc 9.57-60). Disse o primeiro seguir-te-ei para onde quer que vá (v 57). O segundo disse: deixa que primeiro vá enterra meu pai (v 59) e o terceiro deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa (V 61).

    No primeiro diálogo entendemos que se queremos seguir a Jesus precisamos conscientizar que estamos nos compromissando com o Filho do Homem em seus aspectos de humildade e rejeição. No segundo diálogo lemos que Jesus nos ordena “segue-me” temos que agir e comprometer-se na proclamação do Reino.

A palavra grega empregada nessa passagem como despedir-me, vem do verbo grego ἀποτάξασθαι— apotáxasthai — que significa: “dizer adeus”, “até logo” ou “despedir-se”.

A passagem de Lc 9.61,62 indica é que esse candidato a discípulos não está somente querendo passar em casa para se despedir dos seus pais. Ele quer passar em casa para conseguir a aprovação dos Pais para seguir ao Senhor. Parece-nos que este candidato não quer realmente seguir Jesus. Parece que ele sabe que seus pais não darão consentimento para se comprometer em uma tarefa duvidosa. Ele então usa a despedida dos que estão em sua casa como desculpa, nesse caso os pais.

É importante enfatizar que arar é está “ocupado”, possivelmente com as duas mãos e com um “objetivo” olhos fixo a obra. 

I – Vemos três verdade sobre a  mão no arado:

1.      Atenção.

2.      Direção.

3.      Determinação.

OBS: As quatro fases de arar a terra:

·        Primeiro pequenos sulcos (valetas) era feitos na terra visando segurar a água das chuvas.

 Segundo posteriormente os sulcos (uma pequena vala) mais profundos eram feitos visando drenar a água.

 Em terceiro ocorria o arado da terra , que visava preparar a terra para receber as sementes.

  Por último passavam para cobrir as sementes na terra.

  

II – O que pode fazer, você lançar a mão do arado?

1.      Os Falsos ensinos.

2.      A falta de renúncia.

3.      Entregar o coração a amargura e as decepções.

III – O que é lançar a mão do arado?

1.      Atrasar o seu ministério ou chamado.

2.      Impedir de ser usado por Deus. (deixar alguma coisa te impedir)

3.      Perda da oportunidade.

IV – Para que isso não ocorra, não podemos:

1.      Aceitar o pensamento do mundo.

2.      Fazer escolhas carnais (sem a aprovação de Deus).

3.      Manter uma vida cristã dividida com o mundo.

V – Quem lança mão do ardo está:

1.      Distraído.

2.      Iludido.

3.      Derrotado.

VI– Qual a importância de esta com a mão no arado.

1.      A ocupação e valorização da chamada.

2.      É você permitir que Deus derrame benção sobre a sua vida.

3.      É você ser benção para outras pessoas.

4.      A execução da obra do Senhor (Cumprindo o ide).

5.      O galardão da parte de Deus te espera. (Obra tem uma recompensa).

VII- O que a Palavra afirma sobre o serviço para Deus.

·         O que olha para trás apresenta um serviço defeituoso e não apto em Hebreus 10.38 está escrito: “Mas o justo viverá da fé, e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”.

·         Em Jeremias 48.10 também está escrito: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente (relaxadamente); e maldito aquele que retém a sua espada do sangue.”.

·         Precisamos honrar o Reino e ser dignos, em 2 Ts 1.5 está escrito: “Prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo qual também padeceis;”

·         Faz-se necessário receber o reino como uma criança: Está escrito em Lucas 18.17. “Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele.”

·         E por último Paulo escrevendo a Timóteo diz: “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. (2 Tm 2.4).

Conclusão:

Jesus quer de nossa parte:
1) Dedicação; 
2) Compromisso
3) voluntariedade com fé.

Extraído do livro Mensagem para os nossos dias Volume II.

Autor Josué de Asevedo Soares.