O
objetivo da pergunta feita por Faraó, foi de conhecer a ocupação dos irmãos de José, que neste caso, eram pastores, e
tinha por intenção de conseguir para eles o melhor da terra do Egito, bem como afastar-lhes
do paganismo centrado naquela terra, evitando assim a mistura com o seu povo. Por outro lado,
verdade era que o trabalho pastoral era de fato uma abominação para os
egípcios, pois era uma ocupação especifica a pessoas de classe inferior. Podemos
compreender que mesmo depois de todo o bem de Deus que fizera aos egípcios, dando
sonho a faraó, e fazendo com que José interpretasse o sonho, alertando assim,
da grande forme que viriam sobre aquelas terras, os egípcios tinha preconceito
com a atividade pastoral. Portanto, a bondade de faraó na verdade foi um plano
de Deus para realizar o crescimento do povo hebreu no grande país do Nilo. O
que ocorreu foi uma oportunidade criada pelo próprio Eterno para abençoar José
e preservar a vida de seus familiares. Essa situação me faz comparar a situação
dos pastores de Igreja em nossos dias, bem como também o nome cristão. Não
poucas vezes temos visto e ouvido o mundo tentando aclamar líderes de igreja na
mídia, sem falar em político em época de eleições; alguns chegam a saudar com a “paz
do Senhor”, fazendo de forma irônica, pois tais elementos só procuram a igreja
e líderes nessa época. Na realidade vemos nesta perícope: “... porque todo
pastor de rebanho é abominação para os egípcios”, uma grande verdade, tendo em
vista, que o mundo não gosta de pastor, de igreja, de santidade, de verdade, de
perdão, de misericórdia, de evangelho ou de Cristo. O que existe na realidade é a
graça de Deus sobre nós e um grande propósito, assim como ocorreu com filhos de
Jacó no Egito no período de José. Amados sede vigilante e sejamos fiéis ao
nosso Deus, pois Ele tem cuidado de nós!
Pr. Josué de Asevedo.
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