domingo, 13 de outubro de 2013

...porque todo pastor de rebanho é abominação para os egípcios.





            O objetivo da pergunta feita por Faraó, foi de conhecer  a ocupação dos irmãos de José, que neste caso, eram pastores, e tinha por intenção de conseguir para eles o melhor da terra do Egito, bem como afastar-lhes do paganismo centrado naquela terra, evitando assim a mistura com o seu povo. Por outro lado, verdade era que o trabalho pastoral era de fato uma abominação para os egípcios, pois era uma ocupação especifica a pessoas de classe inferior. Podemos compreender que mesmo depois de todo o bem de Deus que fizera aos egípcios, dando sonho a faraó, e fazendo com que José interpretasse o sonho, alertando assim, da grande forme que viriam sobre aquelas terras, os egípcios tinha preconceito com a atividade pastoral. Portanto, a bondade de faraó na verdade foi um plano de Deus para realizar o crescimento do povo hebreu no grande país do Nilo. O que ocorreu foi uma oportunidade criada pelo próprio Eterno para abençoar José e preservar a vida de seus familiares. Essa situação me faz comparar a situação dos pastores de Igreja em nossos dias, bem como também o nome cristão. Não poucas vezes temos visto e ouvido o mundo tentando aclamar líderes de igreja na mídia, sem falar em político em época de eleições; alguns chegam a saudar com a “paz do Senhor”, fazendo de forma irônica, pois tais elementos só procuram a igreja e líderes nessa época. Na realidade vemos nesta perícope: “... porque todo pastor de rebanho é abominação para os egípcios”, uma grande verdade, tendo em vista, que o mundo não gosta de pastor, de igreja, de santidade, de verdade, de perdão, de misericórdia, de evangelho ou de Cristo. O que existe na realidade é a graça de Deus sobre nós e um grande propósito, assim como ocorreu com filhos de Jacó no Egito no período de José. Amados sede vigilante e sejamos fiéis ao nosso Deus, pois Ele tem cuidado de nós!

  

                    Pr. Josué de Asevedo.

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