segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A MOSCA MORTA NO PERFUME


            O presente versículo reflete a sabedoria judaica que observa o cotidiano, do perfumista que se esmera para ter um resultado satisfatório com o ungüento em seu recipiente, mas infelizmente nela cai a mosca, uma pequena Brachycera, ou seja, insectos dípteros que, morto faz apodrecer a vasilha com o precioso ungüento. Portanto, observamos que é o pequeno que estraga o grande; o menor acaba com o maior; o degradável extingue o agradável, é o que a Bíblia também chama de raposinhas que destroem as vinhas (cantares 2.15). É o dilema da mosca morta no perfume e o seu significado prático o perfume fica inutilizado e precisa ser jogado fora, é máxima de Jesus no NT, que diz que arvore que não produz fruto deve ser lançada no fogo (Mt 7.19). Contudo, ressaltamos algumas verdades no texto, como por exemplo: a mosca e o insensato estão no mesmo nível; o mal causado pela mosca é semelhante o mal causado pela insensatez e o perfume é comparado com a sabedoria e a honra. Podemos então compreender que, não adianta alguém ter uma vida inteira de honra e sabedoria, mas um pequeno insecto chamada insensatez, causar a ruína. Desejo ainda chamar a atenção para três palavras importante palavras no versículo acima, a primeira é MORTE, fala da algo que ocorre de forma violenta, ou seja, a mosca queria apenas pousar, mas morreu de forma brutal. Tem coisa na vida que apenas acontece, mas queremos explicações, por não espantarmos a mosca, ela estraga o nosso perfume a segunda é o UNGUENTO, que  para ser produzido é necessário trabalhá-lo bem manualmente para ser extraído a sua gordura ou óleo, indicando que para termos um nome, respeito e honra é necessário muito esforço e terceiro vem a palavra PERFUMADOR que diz muito do nosso ministério, do nosso cristianismo e a função que ocupamos.   
            Segundo Shedd a questão da mosca mostra-nos que pequenas causas, grandes efeitos. Assim devemos resistir o inicio do mal, a fim de não darmos escândalo a outros e não cairmos em tentação (1 Ts 5.22; Ef 5.4; Rm 14.7,14,15,21).  Pois, a pureza manchada já não é pureza.
No comentário da Bíblia King James, temos a seguinte declaração: Boas amizades podem ser perdidas por algumas brincadeiras de mau gosto ditas de forma ofensiva e completamente desnecessárias. Quedas enormes começam com uma pequena escorregadela. Pequenas causas, grandes efeitos. Assim, devemos resistir ao inicio do mal, a fim de não cairmos em tentação, sermos motivo de escândalo a outros e passarmos tremendas tristezas e humilhações. Um pouco de insensatez pode ter um peso insuportável, como ocorreu com o rei Ezequias, rei de Israel (2 reis 20.12-19), que recebeu mostrou sua riqueza ao seu inimigo.
O problema dele estava na ostentação e foi aí de onde veio a sua destruição. Portanto, podemos concluir que devemos cortar a influencia do que não é bom, ou seja, não aceite ser conduzido pelo errado, não deixe a tentação se torna de fato o algoz da sua queda, nunca deixe entrar no seu coração que você pode controlar a situação e que pode fazer o que vem ao seu pensamento e sair quando quiser. Cuidado com a mosca e valorize a sabedoria de Deus na sua vida e permaneça na honra.
Fraternalmente.      
Pr. Josué de Asevedo Soares

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