Por
isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o
conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a
perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à
fraternidade o amor.
(2 Pedro 1.5-7).
(2 Pedro 1.5-7).
Segundo os dicionaristas a palavra fraternidade é um termo oriundo do latim frater,
que significa "irmão". Por esse motivo, fraternidade significa
parentesco entre irmãos. A fraternidade universal designa a boa relação
entre os homens, em que se desenvolvem sentimentos de afeto próprios dos
irmãos de sangue. Portanto, fraternidade é o laço de união entre os
homens, fundado no respeito pela dignidade da pessoa humana e na
igualdade de direitos entre todos os seres humanos.
No
Livro de Atos dos apóstolos no capítulo 2.41-47, vemos claramente a
fraternidade sendo declarada e praticada pelos irmãos; pelos que diz:
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do
pão e às orações”.
Infelizmente
vivemos um tempo estranho as escrituras no que diz respeito à
honestidade, firmeza doutrinária e verdade em muitas igrejas, há uma
confusão entre os discursos e a prática da palavra, há uma crescente
rivalidade entre pastores, entretanto, quando nos referimos a uma de
muitas palavras importantes que designa o conceito familiar forte que,
poderíamos dizer que é o âmago da unidade que é a palavra “irmão” ou
“irmandade”, que transmite de fato a quebra do orgulho, da soberba e da
desigualdade, indicando assim uma afirmação de ser da mesma família, que
não há rivalidade e que todos trabalham para um bem comum. Essa palavra
que chamamos uns aos outros na igreja está apenas na boca e não no
coração. Infelizmente hoje presenciamos uma igreja que transmite a idéia
de irmandade, mas que não existe fraternidade. Vemos uma igreja
arrogante, que se fechou para um grupo, que tem um interesse bem mais
pessoal que coletivos e se tornaram semelhante aos fariseus e escribas
dos tempos de Jesus, se unem ou desejam está junto ao poder para vê se
tem algum tipo de benesses. É de entristecer vemos igrejas e
congregações lançadas à própria sorte, lamentamos o desvio das
prioridades, a ganância e o individualismo, a valorização das coisas
dessa vida, mas que a visão de Reino de Deus, pregações que parecem mais
uma desculpa para proteção do próprio erro, líderes fracos que para se
protegerem ojeriza aqueles que têm uma opinião mais bíblica e que não
compactua com o crescimento de mercado. Como consequência a tudo isso,
temos uma igreja hedonista, crentes fracos, rebanho dispersos, não há
respeito pelo pastor, cultos emotivos em que as pessoas não mudam a sua
maneira de agir, vemos crentes que não vêem mais a igreja com o lá onde
Deus manifesta a sua glória, tudo que se vai fazer na igreja o vil metal
está presente, não há mais voluntariedade na obra de Deus, parece-nos
que tudo virou um grande negócio.
Em Romanos 12.10 está escrito:
“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês”.
Em
meio a tudo isso, o inimigo das nossas almas está minando a fé de
muitos, trazendo frieza e desapontamento no crente pouco vigilante, que
por sua vez, acaba se entregando a murmuração e a contenda. A
nossa oração é que Deus fale ao coração de muitos e preserve a fé dos
fieis, pois as Escritura nos afirma que aquele que perseverar até o fim
será salvo.
Deus tenha misericórdia de nós.
Pr. Josué de Asevedo Soares.
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