É uma festa
dos judeus comemorada no 13º ou 14º dia do mês de adar, ou seja, o mês de março,
que tem como objetivo de celebrar o livramento de Deus aos judeus que foram
alvo da trama cruel de Hamã. Essa histórica vitória encontra-se no livro de
Ester 9.24-32 que narra como Hamã havia
conseguido a autorização do rei para exterminar os judeus na Pérsia (Et 3.13).
Mas, o Senhor que sabe de tudo e que nada acontece sem sua permissão já havia
honrado Ester como esposa do grande rei da Pérsia, sem falar de Mardoquel, um servo
fiel ao Senhor, que Deus muito usara para que este livramento fosse alcançado,
por tanto, os dias que deveriam tornar-se dias de destruição judaica tornou-se dias de alegria e celebração ao
Senhor (Et 8.1-12), portanto, vemos no Talmud, ou no
Antigo Testamento que "quando Adar começa, aumenta a alegria". No mês
hebraico de Adar comemora-se “Purim”, que é a festa mais alegre do calendário
judaico.
O nome “Purim” vem do plural da palavra “pur”, termo que pode ser
um congnato do acádio “puru”, que é muito usado para se lançar sortes com a
finalidade de se conseguir oráculos, isto é, a vontade de Deus. Esse nome corresponde
ao sorteio feito por Hamã, para determinar qual seria esse dia de crueldade (Et
3.7;9.24), portanto, “pur” significa “sorteio”. Embora essa festa não seja
mencionada com esse nome no Novo Testamento, Flávio Josefo diz que era
celebrada anualmente como ocorre até o dia de hoje. Curiosamente é a festa mais
“materialista” do calendário judaico e também chamada de “dia de Mardoqueu”. Em contraste, temos o "Dia do Perdão", conhecido como "Yôm
Kipur" ou "Yom HaKiPurim". Literalmente, "o dia que é como
Purim". Como pode ser? A professora judia Maya Levin comenta: Qual é a relação entre o dia mais
sagrado do ano, e o dia mais materialista? O Dia do Perdão é como Purim, porque
a experiência religiosa não é feita apenas de forma espiritual e com jejuns.
Ela é também celebrada, talvez em um grau mais elevado, com a alegria das
pessoas, quando se festeja com comida e bebida. Quando lemos a Bíblia no original
em hebraico, descobrimos que duas palavras em textos diferentes possuem o mesmo
radical e podemos entender o verdadeiro significado e a relação, antes
inimaginável e perdida pelas traduções, que existe entre elas. Mas, em meio a tudo isso, entendemos que o “Purim” é a celebração
da libertação e do livramento do Senhor.Que Deus continue abençoando a nossas vidas.
Josué de
Asevedo Soares.
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