Geralmente
as perguntas feitas por muitos que desconhece o porquê de tanto conflito nessa
região são: Como o conflito se iniciou? Por que Israel foi fundado no Oriente
Médio? Por que existem dois territórios Palestinos? Israelense e Palestino
nunca se aproximara da paz? Quais são os Principais pontos de conflito? A
Palestina é um País? Por que os EUA são o principal parceiro de Israel? Quem
apoia os Palestinos? Por que estão se enfrentado agora? Como Israelense e
Palestino Justificam a violência? E última indagação o que falta que haja uma
paz duradoura? Mais adiante vamos tentar traçar uma rápida visão dessa região,
embora reconheça que existem fatores proféticos e Bíblicos para aqueles que
assim, creem na Bíblia como fonte fidedigna da nação de Israel.O movimento sionista, que procurava criar um Estado
para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo
antissemitismo sofrido por judeus na Europa.A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar
Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos,
pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por
muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada
por aspirações sionistas, começou a gerar resistência entre as comunidades
locais.Após a desintegração do Império Otomano na Primeira
Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para
administrar o território da Palestina.Mas, antes e durante a guerra, os britânicos
fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam,
entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a
França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas
que acabou em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes.Após a Segunda Guerra Mundial e depois do
Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimento de um Estado judeu. O plano
original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre
judeus e palestinos.Após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, a
tensão deixou de ser local para se tornar questão regional. No dia seguinte,
Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi à primeira guerra
árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerra de independência
ou de libertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela
Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade.Para os palestinos, começava ali a nakba, palavra
em árabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil
palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas
israelenses.Mas 1948 não seria o último ano de confronto entre
os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egito em uma crise motivada pelo
Canal de Suez, mas o conflito foi definido fora do campo de batalha, com a
confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão
internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha.Em 1967, veio à batalha que mudaria definitivamente
o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para
Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixa de
Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém
Oriental) da Jordânia; e as Colinas de Golã, da Síria. Meio milhões de
palestinos fugiram.Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentar em
1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa
dos árabes de recuperar os territórios ocupados em 1967.Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a
chegar à paz com Israel, que desocupou a Península do Sinai. A Jordânia
chegaria a um acordo de paz em 1994.Mas, infelizmente atualmente a relação está
estremecida com países do entorno de Israel, e por isso, a nação de Israelense
encontra-se em constante vigilância.
Pastor Josué de Asevedo Soares.
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