A onda de violência que se abateu sobre Israel
poderá ter um desfecho dramático que mudaria a história do país. A nova Intifada só aumentou os ataques a judeus por
extremistas palestinos nas duas últimas semanas. Após dezenas serem mortos e
feridos, o túmulo do patriarca José foi incendiado esta madrugada.
A reação da ONU foi convocar uma reunião onde são
estudas medidas para conter a escalada da violência. Surpreendentemente, as
declarações do porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, John
Kirby, mostram que Israel está sem aliados.
Kirby afirmou que Israel estava usando “força
desproporcional” para enfrentar a onda de ataques dos palestinos. O secretário
de Estado, John Kerry, anunciou que fará uma viagem urgente a Israel para
tentar diminuir a tensão.
Por sua vez, o primeiro-ministro Benjamin
Nethanyau, negou que seu país tenha feito uso excessivo da força. Insistiu que
está apenas se defendendo e disse que está disposto a se reunir com o
presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas, para negociar.
Abbas fez em 30 de setembro um discurso na
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, avisou
que, por conta dos recentes conflitos no Monte do Templo, iria deixar de respeitar os acordos com Israel feito em Oslo, em 1993.
Poucos dias depois, a organização terrorista palestina Hamas pediu que os jovens esfaqueassem judeus.
O pedido foi atendido e em poucos dias, mais de
uma dezena de judeus morreram ou ficaram feridos por causa de esfaqueamentos em
Jerusalém e outras cidades.
Mesmo assim, o apelo palestino enviado à ONU,
Riyad Mansour, é que uma força internacional seja implantada em Jerusalém para
“promover a paz” ao redor do Monte do Templo, mais especificamente no acesso ao
local que eles chamam de “Esplanada das Mesquitas”.
O conselho de Segurança, formado por 15 membros,
esteve reunido em uma sessão de emergência. O vice-embaixador israelense David
Roet disse ao Conselho de Segurança da ONU: “Serei absolutamente claro: Israel
não vai concordar com qualquer presença internacional no Monte do Templo”.
O site do jornal israelense Yedioth Ahronoth fez uma grave denúncia. A
proposta palestina para a ONU é que o Muro das Lamentações passe a ser considerada
parte da Esplanada das Mesquitas. Porém, usando de um subterfúgio diplomático,
a ideia foi apresentada ao Conselho Executivo da UNESCO, que tem 58 países
membros. A maioria deles é de nações muçulmanas, o que lhes garantiria o apoio.
Como a Palestina não é reconhecida como nação e
tampouco é membro da comissão, seis Estados árabes apresentaram a proposta em
nome dos palestinos: Argélia, Egito, Kuwait, Marrocos, Tunísia e Emirados
Árabes Unidos.
Nesse documento, o Muro das Lamentações passaria
a se chamar Al-Buraq Plaza. Buraq é o nome do cavalo alado que teria levado
Maomé em sua viagem mística a Jerusalém. Também faria parte desse “complexo
palestino” a Porta de Mughrabi, que dá acesso ao local. Também pedem
“ações” da ONU contra o que denominam “a capital ocupada da Palestina”.
Em outras palavras, conseguiriam ampliar o
domínio palestino justamente no local mais sagrado para o judaísmo. Ao mesmo
tempo, forçariam o reconhecimento que a Autoridade Palestina tem direito a
parte Oriental de Jerusalém, conquistada por Israel na Guerra de 1967.
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais
sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado
de paz entre ambos países de 1994. Segundo a Bíblia e a arqueologia, é nesse
local, no alto no Monte Moriá, que ficava o templo de Salomão e
posteriormente foi edificado o Segundo Templo, pelo
governador romano Herodes.
Os incidentes e a luta pelo Templo se
reascenderam no último ano, após os sucessivos anúncios por parte de judeus
religiosos que estaria tudo pronto para a construção do Terceiro Templo no local.
Os judeus veem a reconstrução do Templo como
parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do Messias. Com informação de Times of
Israel
Extraído do noticias.
gospelprime.com. br
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