A crise imigratória de refugiados que desembarcam
todos os dias na Europa abriu uma janela de oportunidade para a Organização das
Nações Unidas (ONU) pôr em teste uma ideia que está sendo estudada há muito
tempo: a criação de uma identificação biométrica dos cidadãos.
A Plataforma Única de Serviços de Identidade
(UISP, na sigla em inglês) integra um conjunto de metas da ONU chamado
“Objetivos Globais”, assinado por todos os países membros da entidade, e prevê
que cada nação implante cartões de identificação biométricos de todas as
pessoas do planeta, incluindo crianças, até 2030. A base de dados que
concentraria essas informações já foi construída em Genebra, na Suíça.
“O Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados (ACNUR) está avançando com os seus planos para usar a tecnologia
biométrica para identificar e rastrear os refugiados, e selecionou um
fornecedor para o projeto. Accenture, um fornecedor internacional de serviços
de tecnologia, ganhou no concurso e irá supervisionar a implementação da
tecnologia em um contrato de três anos”, diz texto no site da ONU.
No período do contrato, a empresa testará as
soluções para a identificação biométrica dos refugiados, e posteriormente
recomendará parâmetros para serem adotados em todo o planeta.
Segundo informações do site Prophecy News, o Sistema de Gestão de
Identidades da Accenture (BIMS), armazenará dado como impressão facial, digital
e da íris, que são características únicas de cada um dos sete bilhões de
habitantes do planeta. Com esses dados cadastrados, será possível até rastrear
pessoas, caso for necessário.
As ideias, apresentadas sempre tem como objetivo a
segurança, sugerindo que com uma identificação única será possível evitar
fraudes e facilitar a busca por pessoas desaparecidas ou foragidas.
No entanto, no meio evangélico, há comentários de
que essa implantação de um cadastro único e centralizado seja um primeiro passo
para o surgimento da chamada “marca da besta”, afinal, com todas as informações
sobre todas as pessoas reunidas em um único local, será mais fácil programar o
controle que o anticristo terá sobre o mundo, como declara a Bíblia.
No Brasil, um projeto do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) pretende reunir todos os dados do cidadão em um único documento, que
seria de plástico, com foto digitalizada e um chip que reuniria o
número de Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), Título de
Eleitor e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Esse novo documento evitaria, por exemplo, que os cidadãos
brasileiros pudessem, legalmente, tirar um RG em cada estado e mais um no
Distrito Federal, o que somaria 27 identidades diferentes.
O projeto, que está
pronto e já tem tecnologia escolhida, deverá ser votado em breve na Câmara dos
Deputados. De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o presidente do TSE, ministro
José Dias Toffoli, teria ligado recentemente para o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB) para pedir que ele “leve diretamente ao plenário o
relatório do projeto do Regist.Fonte: Noticias Gospel.
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