quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Pregue a Palavra





“Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, caridade, paciência” (2 Tm 3.10).

           
            Compreendemos de uma forma clara e objetiva que pregador é todo aquele que prega. A própria palavra, portanto, já nos expõem o objetivo da pregação. O pregador é um arauto das boas-novas do reino de Deus e um anunciador das bênçãos da salvação.
          O Pastor Elianai Cabral definiu o pregador: “como alguém que recebe a mensagem de Deus e a entrega aos homens. É o que trata com Deus dos interesses dos homens e, com os homens, dos interesses de Deus. O pregador não é um mero entregador de recados. É um porta-voz da mensagem de Deus aos homens”.
          O pregador é aquele que se preocupa com a mensagem Bíblica. Não poucas vezes temos visto os púlpitos cheios de pessoas sem mensagens e vazias de argumentos Bíblicos, sem espiritualidade, porém, cheia de filosofia e de conhecimento secular. Afinal qual deve ser o perfil do pregador?  O Atalaia de Deus deve ser sempre servo, humilde em seu ministério, pregar em linguagem fácil, ser amante das Escrituras, entusiasmado com sua chamada, fiel aquele que o chamou, praticante daquilo que prega, ter uma vida de oração, na busca do sermão genuíno nunca falte em seus lábios a verdade, ser compromissado com os testemunhos que porventura entre no meio da sua pregação, deve ser simples por natureza e sempre enaltecer de todo coração o nome do Senhor.
         Por outro lado, temos observado pregadores com perfil totalmente negativo ao ministério do Senhor, com a síndrome do estrelismo, roupas extravagantes que chamam mais a atenção para eles do que para a mensagem, utilizam linguagens difíceis para mostrar que tem cultura, inventam milagres para terem respeito dos seus ouvintes, têm aqueles que dão a agenda de pregação para dizer que é muito solicitado, outros que fazem referenciais a uma série de material e produtos e só depois pregam, estão de olho no vil metal. Não quero dizer que o itinerante não pode anunciar o seu produto desde o momento que isso não seja a razão do seu ministério e nem tome o maior tempo que deveria ser sua pregação.
         O pregador não deve esquecer para que serve o ministério da palavra, mas ter em mente que o Senhor o chamou para proclamar a boa mensagem de esperança.    
          É fundamental observarmos que a fala do pregador na pregação deve ser: simples, clara, fundamentada na Bíblia, espiritual, objetiva, seguir uma linha de pensamento, verdadeira e entusiasmada.  As ilustrações devem ser curtas, simpáticas e aplicáveis à pregação.
           O verdadeiro pregador deve possuir: Nos lábios a verdade do evangelho; Na voz a autoridade; Nos olhos a simplicidade; Nas mãos o serviço; No rosto a serenidade de Cristo e no coração o calor do avivamento.   
         O que não pode haver na mensagem é insegurança na fala, vício de linguagem, comentar assunto que não se domina, tentar ser alguém que não é, fazer muito drama no púlpito, visto que isso quando feito em excesso pode tira o foco da mensagem, ser muito sensacionalista a ponto de saturar as pessoas com palavras vazias, evitar falar muito da vida pessoal e outro perigo gravíssimo é não ler a Bíblia ou quando lê-la não falar nada a respeito da passagem citada, isso é o que chamamos de “sair do nada para lugar nenhum”. Outro problema é o pregador que manda e desmanda na Igreja sem pedir de púlpito a autorização do pastor local, isso é falta de ética.
         O pregador deve ter consciência: do seu tempo para Deus, para Igreja, para si e para sua família; do testemunho de vida; da sua espiritualidade e de sua humildade. Portanto, não esquecer o que é o porquê foi chamado e de onde veio.                      
         Que Deus nos ajude a ser melhor para o seu Reino, e nunca falte unção do Espírito Santo sobre as nossas vidas e nos púlpitos. 


                                     

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