Podemos
afirmar que a liderança de igrejas está inserida nas formas ou modelos existentes
de governo eclesiástico, em síntese podemos dizer que existem três modelos e possivelmente
sua igreja é governada por uma delas. São elas: O primeiro é chamado de Episcopal:
Essa forma de governo é caracterizada por ter um "Líder Maior",
geralmente chamado de Epíscopo, Papa, Bispo, Pastor Presidente e até Apóstolo,
que governa todos os outros líderes e demais membros da igreja. É ele quem toma
todas as decisões. Ou seja, “Um”
governa a “Todos”. Como as Igrejas: Episcopal, Universal,
Católica, Assembléia de Deus e a maioria das igrejas neopentecostais. A segunda é conhecida como Congregacional – A principal
característica dessa forma de governo eclesiástico é a participação de toda a
congregação na tomada de decisões. Nada é decidido sem que antes tenha a
aprovação da Assembleia de membros da igreja. Ou seja, "Todos" governam. Como a Igreja
Batista e Congregacional. A terceira a Presbiterial também conhecido como
representativo – Nesse Regime de governo "Alguns" são eleitos para governar a "Todos" como
exemplo temos a Igreja Presbiteriana.
Muitos teólogos acreditam ser a forma de Governo Presbiterial a que mais
se aproxima do modelo bíblico. É o governo do povo por meio de representantes
por ele escolhido, isto é, um governo republicano. Calvino, em sua
interpretação das Escrituras sobre esse assunto, considera também ser o governo
representativo aquele que foi ensinado pelos apóstolos para a organização da
Igreja de Cristo. Na Bíblia, podemos encontrar facilmente os princípios
norteadores e constituintes dessa forma de governo eclesiástico: Atos. 11:
30; 14: 23; 15: 2, 4, 6, 22; Tito 1: 5.
Apesar do
exposto acima, teólogos afirmam que todas possuem aspectos positivos e dificuldade
no governo nas igrejas. Vejamos então inicialmente: Governo Episcopal no aspecto positivo: Esse talvez seja o modelo de governo que dê mais
agilidade à igreja. Tudo só depende da aprovação de uma pessoa. Já o negativo: A concentração de poder na mão de uma única pessoa é
algo muito perigoso. Os erros desse Epíscopo podem desviar para sempre sua
igreja e como não há uma autoridade superior ninguém pode impedir essa
derrocada. O Governo Congregacional no âmbito positivo: vemos que ninguém pode reclamar por não ter sido consultado ou ouvido. Todos os
membros têm direito a voto e a opinar sobre os mais diversos da igreja. No lado negativo entende-se que em
qualquer igreja há pessoas maduras e pessoas imaturas. Essa é uma das maiores
dificuldades desse regime de governo eclesiástico. Num caso de disciplina observa-se o constrangimento do membro faltoso ser
apresentado diante de toda a congregação, ainda corre gravíssimo risco de ter
sua situação emocional e espiritual agravada por conta das perguntas e das
abordagens dos possíveis desafetos e dos membros que ainda não sabem lhe dar
com esse tipo de situação. Por último temos o Governo Presbiterial ou Representativo: tal regime de governo parece está tanto livre dos perigos que se apresentam
quando o poder está concentrado nas mãos apenas de uma pessoa quanto da
participação e decisão de pessoas imaturas que ainda não estão em condições de apontar rumos a igreja. Quanto aos pontos
negativos: entendem-se que a congregação não participa das decisões de forma ativa, isso
acaba dando margem para críticas às decisões do conselho. Outro ponto negativo
é a morosidade com que os processos se desenrolam.
Compreendemos que toda forma de governo tem as suas vantagens e desvantagens o melhor mesmo é que o líder venha ser uma pessoa de Deus, equilibrada, orientada pelo Espírito Santo e que ande na verdade da Palavra do Senhor. Pois, o líder é
alguém cuja vida e caráter motiva as pessoas a seguirem seu exemplo. Portanto, sejamos de Deus façamos como João Batista: " É necessário que Ele cresça e que eu diminua" (João 3.30).
JOSUÉ DE ASEVEDO SOARES
Mas o sistema de governo da Assembléia é Papal, só o Pastor é quem manda e munca muda a liderança, fica entre familia, e isso na Bíblia não é Igreja, e sim uma empresa, a bem estar daquele grupo de pessoas que estar a frente.
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