Os cristãos somalis enfrentam
grandes desafios; o país está cada vez mais violento e o Al-Shabaab continua atacando.
Recentemente,
houve dois atentados suicidas em Mogadíscio, capital e também maior cidade da
Somália. O grupo extremista islâmico, Al-Shabaab, assumiu a responsabilidade
pelos dois incidentes que mataram cinco civis e um policial. Pouco tempo antes
desses acontecimentos, houve também uma explosão próxima ao Aeroporto
Internacional Aden Adde, na mesma cidade, onde 12 pessoas morreram.
O porta-voz do
Al-Shabaab disse que o grupo tinha como alvo o UNOSOM (United Nations Operation
in Somalia I), um grupo assistencial em missões de paz no país. Segundo os
militantes, um dos homens-bomba foi funcionário do governo somali e abandonou
seu trabalho para se juntar aos extremistas. Dessa forma, o grupo encontra
condições de produzir ataques mortais até mesmo nas áreas que eram consideradas
seguras.
A Somália está no
topo da atual Classificação da Perseguição Religiosa, ocupando o 7º lugar entre
os países mais hostis aos cristãos, que já enfrentam a violência dirigida às
igrejas. Além disso, eles têm de lidar com a guerra civil, a desigualdade
social e o radicalismo que está se espalhando por todo o país. Em junho, o
Al-Shabaab explodiu um hotel na mesma região, deixando 15 mortos e 20 feridos.
A igreja se esforça para continuar seus trabalhos de evangelização e está
ciente de que essa missão se torna mais perigosa a cada dia que passa.
Fonte: Portas Abertas / com informações
CNN.
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