domingo, 28 de agosto de 2016

O ENSINO DE JESUS, NA PARABOLA DO RICO INSENSATO. Lc 12.13-21




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         Esta passagem ensina-nos que Jesus não quis ocupar-se demasiadamente com os interesses materiais dos seus ouvintes e que a “vida” de alguém pouco tem a ver com a abundância dos seus bens; que a riqueza material pode ser perdida em uma noite, mas que a verdadeira riqueza é o que temos junto a Deus. O valor de uma vida não consiste naquilo que alguém tem, mas naquilo que esse alguém é diante de Deus. Infelizmente não tem sido o pensamento da sociedade no tempo presente. Mas, no ensino de Jesus vemos que a loucura do homem rico consistia em duas coisas: presumir que viveria muitos anos, e que comer e beber e folgar constituíam “viver”. Não pouca vezes vemos através dos meios de comunicação a valorização de uma sociedade hedonista e cada vez mais permissiva gerando desequilíbrio e adoecendo assim, a mente de muitas pessoas. Na presente parábola mencionada por |Jesus; vemos que este rico insensato cometeu os seguintes erros: primeiro, “O amor ao dinheiro”. Este rico mostrou-se prisioneiro do seu dinheiro, portanto, tinha um espírito avaro (v15a), Jesus não reprova o trabalho e ganho monetário, mas o exagero e a preocupação estremada com as coisas desta vida; O  segundo erro “a falta de dependência de Deus”, pois ele “falava consigo” ou “arrazoava entre si” (v 17), em vez de falar com Deus em oração e pedir a direção, simplesmente agiu. O Terceiro erro “desenvolveu plano inútil” quando lemos que este homem resolveu construir celeiros maiores, observamos que ele já tinha celeiro, mas decidiu derribar o que estava pronto para edificar outros maiores, mas naquela noite não sabia que iria morrer. O quarto erro foi “ter uma esperança vã”. Pois, tinha planos para desfrutar seus bens durante muito tempo, mas estava enganado. E por ultimo “economizou de forma errada”. Tudo que tinha ajuntado foi para si, ou seja, bens matérias, mas não era rico para com Deus. Tenhamos cuidado com as nossas prioridades, leia o que escreveu João em sua primeira carta no capítulo 2.15-17: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não são do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Quem tem ouvido ouça o que o Senhor diz através de sua Palavra.


Fraternalmente em Cristo,



Josué de Asevedo Soares.


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