domingo, 6 de novembro de 2016

“Pois será exercido um juízo sem misericórdia sobre quem também não usou de compaixão”. (Tiago 2.13a)






Resultado de imagem para alguém apontando

No inicio de agosto, uma foto em que uma mulher está sentada, olhando para o celular, enquanto um bebê está deitado sobre um pano no chão. A imagem, tirada no saguão de um aeroporto, foi postada por um usuário do Snapchat, que escreveu “quem deixa o bebê no chão desse jeito?”
Enquanto conclusões precipitadas rodavam o mundo, a verdade veio à tona. A mulher é uma Norte-americana Molly Lensing. No dia em que a foto foi tirada, ela e a criança tinham dormindo no chão do Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta, nos Estados Unidos, enquanto esperavam há dias uma conexão da Delta Airlines para voltar para casa.
Molly voaria na segunda-feira, mas sua viagem foi cancelada. Na terça-feira, o voo atrasou seis horas, o que fez com que ela perdesse sua conexão em Atlanta. Ela voaria novamente à meia-noite, mas o voo foi cancelado de última hora. Depois de ficar mais de quatro horas tentando resolver aquela situação, ela e o bebê tiveram que dormir no aeroporto para esperar até o dia seguinte. No momento em que foi fotografada, na quinta-feira, Molly havia se levantado para pedir aos seus pais, pelo celular, que fossem busca-las de carro.
Você já reparou como é fácil enumerar os defeitos e criticar alguém antes mesmo de conhecer os fatos? Julgamos alguém que vimos somente alguns instantes, e comentamos pela aparência e condenamos por causa de uma imagem.
Apenas com um clique através de um celular, em poucos minutos, uma mãe teve sua vida invadida por milhares de pessoas desconhecidas. Não se sabia quem era a mulher e o que está acontecendo. Mas a maioria das pessoas tomou a atitude de apontar e criticar que tipo de mãe ela era.  
Tal comportamento mostra como muitas pessoas preferem dar o seu veredicto mesmo sem saber sobre o que estão opinando. Buscam falhas em outras para mostrar suas convicções.
No caso da foto, quantas pessoas a viram. Mas quem ofereceu ajuda  à mãe? Aqueles que estavam por perto e de fato poderia ter feito algo decidiram, em vez disso, fotografar a cena e divulgar nas redes sociais.
Atualmente, a internet é um meio que facilita o julgamento. Se posta algo sobre alguém, sem autorização e, depois que o post é replicado muita e muitas vezes, e o estrago está feito. Aí fica difícil reverter uma história contada na primeira postagem. Talvez se empresa de aviação não tivesse se pronunciado sobre a historia dessa mãe, até o presente o momento as criticas descriminada continuaria sendo feitas.
Uma imagem não “Vale mais que mil palavras” e, por isso, uma pessoa não pode ser interpretada dependendo apenas do ângulo em que é fotografada.
Em vez de julgamos de julgamos devemos, se faz necessário ter conhecimento de causa e antes de tudo precisamos fazer gentileza. E, se algum dia estiver na posição de julgar, devemos fazê-lo não pelo que vemos, mas pelos fatos.   

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