Autor: Mateus
Tema: Jesus, o Messias e Rei
Data: Cerca de 60 d.C.
Tema: Jesus, o Messias e Rei
Data: Cerca de 60 d.C.
Mateus quebra o silêncio de 400 anos entre a profecia de Malaquias e o anúncio de Jesus.
O propósito principal do Espírito Santo, neste livro, é mostrar que Jesus de Nazaré é o Messias predito, o Libertador, de quem Moisés e os profetas escreveram: cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias 5.2).
Todos os mapas do mundo e todos os calendários indicam o lugar e o tempo do nascimento de Cristo. Ele nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes. Mateus apresenta Jesus como sendo de descendência real: o Rei, o Messias, o Leão da tribo de Judá, o prometido Soberano de Israel.
Todos os mapas do mundo e todos os calendários indicam o lugar e o tempo do nascimento de Cristo. Ele nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes. Mateus apresenta Jesus como sendo de descendência real: o Rei, o Messias, o Leão da tribo de Judá, o prometido Soberano de Israel.
Percorra Mateus e siga a trajetória de Rei
NOME REAL –..........................................1.23
POSIÇÃO REAL –..................................... 2.6
ANÚNCIO REAL –.................................... 3.3
COROAÇÃO REAL – .................................3.17
PROCLAMAÇÃO REAL –............................ 5.2 - 7.29
LEALDADE REAL –................................. 12.30
AMOR REAL – .......................................20.28
GLÓRIA REAL –.................................... 25.31, 34
SACRIFÍCIO REAL –...............................27.35, 37
VITÓRIA REAL –....................................28.6
Só
Mateus relata a visita dos magos do Oriente. Vieram adorar e honrar a
um Rei. Marcos, Lucas e João não mencionam os magos, porque não estavam
registrando o nascimento de um rei.
O
nascimento de Jesus foi seguido por doze anos de silêncio, até a sua
visita aos doutores em Jerusalém. Depois, o silêncio o envolveu de novo.
Só a palavra “carpinteiro” lança luz sobre os dezoito anos seguintes
para nos informar do que ele estava fazendo. Jesus preparou-se por
trinta anos para um ministério de três anos.
A PROCLAMAÇÃO DO REINO (Mateus 3.1 – 16.2)
Em Mateus ouvimos “a voz”: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
O Rei precisa ser anunciado! Era dever de esse arauto ir adiante do Rei. Foi isso que João Batista fez. A pregação de João Batista incluiu dois temas: (1) arrependimento; e (2) a chegada iminente do reino dos céus.
O Rei precisa ser anunciado! Era dever de esse arauto ir adiante do Rei. Foi isso que João Batista fez. A pregação de João Batista incluiu dois temas: (1) arrependimento; e (2) a chegada iminente do reino dos céus.
O
Rei deixa sua vida pessoal e particular e ingressa em seu ministério
público. Ele enfrenta uma crise. Satanás encontra-se com ele. Foi levado
ao deserto para enfrentar o primeiro grande conflito do seu ministério
público.
Satanás
ofereceu-lhe um atalho para alcançar o reino universal que ele viera
ganhar através do caminho longo e doloroso da cruz, mas Cristo veio
primeiro para ser Salvador, e então Senhor. Como é grande a tentação de
buscarmos um atalho para a realização das nossas ambições! Mas Jesus
saiu vitorioso, com seu escudo intacto e sem mancha. Ele prosseguiu e
venceu todas as outras tentações até a sua vitória final e ascensão ao
céu, como Senhor de todos.
AS LEIS DO REINO
Do
elevado púlpito de um monte, Jesus pregou o sermão que contém as leis
do seu reino (Mateus 5, 6, 7). Está repleto de ensinamentos. Ele se
sobressai a todos os ensinos dos homens. Se permitíssemos que esses
princípios operassem em nossa vida, eles transformariam todo o nosso
relacionamento pessoal, curariam nossas feridas sociais, resolveriam
todas as questões entre as nações e poriam o mundo todo em ordem. Um dia
vivido de acordo com os seus ensinos seria um pedacinho do céu. Em vez
da anarquia, reinaria o amor. No Sermão do Monte Jesus define a natureza
e os limites do reino, as condições de entrada, suas leis, seus
privilégios e recompensas. No Sermão do Monte Jesus descreve o caráter
do cidadão do reino. Jesus começa sua mensagem com o coração e não com
regras de comportamento. A mensagem de Cristo age de dentro para fora.
São leis espirituais.
O PODER DO REI
Há doze surpreendentes milagres em Mateus 8 e 9. Depois que Jesus realizou os milagres do capítulo 12, lemos: E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, o Filho de Davi? (Mateus 12.23).
Os escribas, com seu espírito crítico, entram em cena agora e começam a julgar com hostilidade os atos de Jesus (Mateus 9.3).
OS MINISTROS DO REI
Jesus
não só pregou, mas também reuniu outros ao seu redor. Era preciso
organizar seu reino e estabelecê-lo em bases mais amplas e permanentes.
Um rei tem súdito. Sua luz se reflete através de instrumentos humanos.
Ele diz: Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14). As
idéias espirituais não podem caminhar sozinhas pelo mundo e ter qualquer
valor. Ele estava chamando homens a fim de treiná-los para levarem
avante a sua obra.
Em
Mateus 10.2-4 temos o nome dos discípulos. Esta é, provavelmente, a
relação de nomes mais importantes do mundo. A esses homens foi dada a
execução de uma obra, diante da qual vencer batalhas e fundar impérios
parecem coisas de somenos importância. A tremenda missão deles era dar
início a esse reino.
O REINO DOS CÉUS
A
palavra “reino” aparece mais de 55 vezes em Mateus, porque este é o
Evangelho do Rei. A expressão “reino dos céus” aparece 35 vezes aqui e
não figura em nenhum dos outros Evangelhos.
Os judeus entendiam bem a expressão “reino dos céus”. As parábolas, chamadas de mistérios do reino dos céus (Mateus
13.11), descrevem qual será o resultado da presença do Evangelho de
Cristo no mundo, desde a época presente até a sua volta, quando então
haverá a ceifa.
A REJEIÇÃO DO REI (Mateus 16.21 - 20.34)
É triste pensar que Cristo veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Primeiro, o reino foi apresentado aos herdeiros legítimos, os filhos de Israel, mas eles recusaram a oferta, rejeitaram o Rei, e finalmente o crucificaram.
Jesus anunciou que o reino seria tirado dos judeus e dado a outra nação. Portanto vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos
(Mateus 21.43). A declaração ofendeu os guias religiosos, que
procuravam matá-lo (Mateus 21.46). Nosso Senhor apresentou a Nicodemos
os requisitos para entrar no reino dos céus (João 3.3-7, 16). Todo
aquele que crer pode desfrutar dos privilégios e bênçãos do reino. O
reino é tanto para o gentio como para o judeu.
A IGREJA PROMETIDA
Só
o Evangelho de Mateus menciona a palavra “igreja”. Rejeitado o reino,
há uma mudança nos ensinos de Jesus. Ele começa a falar sobre a igreja
em vez do reino (Mateus 16.18). A palavra igreja vem de “ecclesia” (no
grego), que quer dizer “os chamados para fora”. Visto que nem todos
creriam nele, Cristo disse que chamaria qualquer pessoa, judeu ou
gentio, para pertencer à sua Igreja, que é o seu corpo. Ele começou a
construir um novo edifício, um novo corpo e pessoas, que incluiria tanto
judeus como gentios (Efésios 2.14-18).
A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE DA VIDA
Quando se achavam longe da agitação em que viviam, Jesus fez esta pergunta aos discípulos: Quem diz os homens que eu sou? (Mateus 16.13).
Esta
é uma pergunta importante hoje. Feita primeiro por um obscuro galileu
naquele lugar afastado, ela vem ecoando através dos séculos, e se tornou
a suprema pergunta no mundo de hoje. O que vocês pensam de Cristo?
Aquilo que os homens pensam determina o que são e o que fazem. Assim, o
que os homens pensam de Cristo é a força motora no mundo de hoje.
A seguir Jesus leva a pergunta do terreno geral para o terreno pessoal: Porém vós, quem dizeis que eu sou?
A RESPOSTA MAIS IMPORTANTE DA VIDA
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo! Exclamou
o impulsivo e ardoroso Pedro. Esta confissão é grande porque exalta
Cristo como o Filho de Deus, eleva-o acima da humanidade e reconhece sua
divindade. Ele disse a Pedro e aos discípulos, depois dessa confissão: Sobre esta pedra edificarei a minha igreja. Era
isso que Cristo ia fazer – construir uma igreja da qual ele mesmo seria
a principal pedra de esquina. Essa igreja nasceu no Pentecoste.
Pela
primeira vez a profética sombra da cruz projetou-se no caminho dos
discípulos. Daí por diante Jesus começou a erguer o pano que encobria o
futuro e a mostrar aos discípulos as coisas que iriam acontecer. Ele viu
o caminho que o conduziria a Jerusalém, onde os fariseus e os
sacerdotes o aguardavam cheio de ódio, e depois a terrível cruz, mas ele
viu também a glória da manhã da ressurreição (Mateus 16.21).
O REI TRIUNFA (Mateus 21.1 - 28.20)
Na
manhã do domingo de Ramos havia um alvoroço em Betânia. Estava prevista
a entrada de Jesus na cidade naquele dia. Eles criam em Jesus e, com
todo o seu ardente entusiasmo oriental, não se envergonhavam do seu Rei.
Em resposta às multidões que perguntavam: “Quem é este?”, eles
respondiam com desassombro: “É o profeta, Jesus de Nazaré”. Jesus não
estava entrando na cidade como um conquistador triunfante. Sua missão
era salvar!
O FUTURO DO REINO
Jesus
pronunciou o discurso do Monte das Oliveiras. Predisse as condições do
mundo depois da sua ascensão até a sua volta, em glória, para julgar as
nações pelo tratamento dispensado aos seus irmãos, os judeus (Mateus
25).
O
livro de Mateus é um “raio-X” dos dias atuais. São impressionantes as
riquezas de detalhes e o resumo preciso dos acontecimentos.
Boa
parte do sermão de Mateus 24 e 25 são dedicadas à sua segunda vinda.
Nas parábolas do servo fiel, das dez virgens e dos talentos, ele exorta
os homens a estarem preparados.
MORTE E RESSURREIÇÃO DO REI
Temos
focalizado alguns dos pontos culminantes da vida de Jesus. Ao entrarmos
no Getsêmani, começamos a penetrar nas sombras. Vemos o Filho de Abraão,
o Sacrifício, morrendo para que todas as nações da terra sejam
abençoadas por ele. Mateus não é o único a registrar as terríveis
circunstâncias da paixão do Salvador, mas ele nos faz sentir que a
zombaria, a coroa de espinhos, o cetro e a inscrição na cruz são
testemunhas da sua afirmação de ser Rei, ainda que fossem
escarnecedoras.
Depois de
estar pendurado no madeiro cruel por seis horas, o Salvador morreu, não
só do sofrimento físico mas de um coração partido por levar os pecados
do mundo todo. Ouvimos o seu grito triunfante: Está consumado!
O ALTO PREÇO DA REDENÇÃO
O modo
pelo qual o Messias iria morrer fora prefigurado no Antigo Testamento
por vários tipos e símbolos. Todos os incidentes da morte do Messias
haviam sido preditos na profecia judaica. Mas esta não é a história toda
da redenção. Jesus foi posto no túmulo de José, e no terceiro dia
ressuscitou. Esta era a suprema prova da sua realeza. Os homens pensaram
que ele tivesse morrido e o seu reino fracassado. Mas a sua
ressurreição assegurava aos discípulos que o Rei estava vivo e que um
dia ele voltaria para estabelecer seu reino na terra.
Mateus
não registra a ascensão de Jesus. A última vez que os judeus viram
Cristo, ele estava no Monte das Oliveiras. Quando o virem de novo, ele
estará no Monte das Oliveiras! (Veja Zacarias 14.4 - Atos 1.11).
COMISSÃO MUNDIAL
Jesus
anunciou o seu programa e uma hora de crise atingiu a história da
cristandade. O clímax acha-se em sua Grande Comissão, que está
registrada em Mateus 28.18-20. Qual a missão para a qual foram enviados?
Sua missão foi “Fazer discípulos de todas as nações”.
Do monte
da ascensão os discípulos partiram a fim de cumprir a ordem, e daquele
centro eles têm-se espalhado até que alcancem os confins da terra. O
Cristianismo não é religião nacional ou racial. Não conhece limites de
montanha nem mar, mas envolve o globo!
Domingo: O REI NASCEU - Mt 1.18 – 2.23
Segunda: O REI INICIA A SUA OBRA - Mt 4.1-25
Terça: O REI ENUNCIA AS LEIS DO REINO - Mt 5.1-17
Quarta: O REI E SEUS SEGUIDORES - Mt 10.1-33
Quinta: OS MISTÉRIOS DO REINO - Mt 13.1-52
Sexta: O REI SE OFERECE COMO REI - Mt 21.1-11
Sábado: O REI VOLTARÁ - Mt 25.14-16
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