Uma realidade constrangedora aflorou neste pleito eleitoral: a falha ou a falta de caráter de muitos brasileiros. Alguns manipulados e ludibriados, outros, porém, deliberadamente divulgam e disseminam todo o tipo de mentiras e "meias-verdades". Este deplorável comportamento aponta para uma grave crise de ética e integridade, moral e idoneidade.
Basta alguém levantar uma suspeita qualquer e a partir daí sem nenhuma prova factível torna-se notícia e passa a ser divulgado como verdade irrefutável. As mídias em geral e especialmente as redes sociais replicam e reproduzem toda e qualquer informação sem nenhum tipo de isenção político-partidária ou ideológica. Por outro lado, quando uma verdade é divulgada, um batalhão sem escrúpulos sai em desespero na defesa do indefensável, sem nunca admitir os fatos ou reconhecer os erros.
O próprio jornalismo profissional perdeu credibilidade ou por agir de forma tendenciosa ou por descaradamente tomar partido. Em diversas situações a mídia enfatiza uma notícia em detrimento de outra, e ainda, se mostra parcial quando se indigna em alguns casos e se cala diante de outros. Quando o erro é de um lado criam comoção nacional e quando é de outro amenizam os fatos ou simplesmente ignoram. Tal postura tem polarizado as campanhas eleitorais desde 2014 e aumentou drasticamente em 2018.
Para os militantes extremados não importa se é verdade ou se está certo, o que importa é desconstruir a moral do outro, mesmo que seja divulgando como sendo fato, suspeições jamais comprovadas. A intenção é notadamente a de amealhar votos para o partido ou candidato de sua preferência de modo sorrateiro, ardiloso e maquiavélico.
Entre os autênticos cristãos tal conduta tem sido reprovada e combatida, porém para os fanáticos militantes e os pseudos-cristãos os fins justificam os meios e a verdade é relativizada e ajustada aos interesses político-partidários de acordo com os ideais do marxismo, gramscismo e fascismo.
Diante desta realidade, emerge uma preocupação quanto ao verdadeiro nível de espiritualidade e a formação do caráter de quem se intitula cristão entre os brasileiros. Denunciar o erro e o pecado é tarefa cristã, mas não é necessário para tal objetivo apoiar ou disseminar o pecado da mentira, e, muito menos sair justificando os males ou erros cometidos.
Temos o direito e o dever do posicionamento político e ideológico, mas sempre alicerçados em nossa única é infalível regra de fé e conduta - a Bíblia Sagrada. Por isso, por questão de consciência cristã somos contra qualquer tipo ou modelo de governo que promova, defenda ou se beneficie da prática da corrupção e da mentira.
Nossa postura é a favor do direito a vida e contra a cultura da morte (aborto), a favor da vida saudável e contra a liberação da maconha, a favor da sexualidade sadia e contra a ideologia de gênero, a favor do matrimônio bíblico, heterossexual e monogâmico, a favor da liberdade de expressão e de crença, a favor da democracia e contrários ao socialismo ateu e anarquista, dentre outros temas, valores e princípios cristãos.
Assim o nosso voto e apoio não será em partido político comprovadamente formado por políticos corruptos e ladrões (condenados judicialmente e não por ilação de fakenews). Os fatos comprovam que a esquerda durante anos fizeram uso de caixa dois, apoiaram e fizeram apologia a governos totalitários, saquearam os cofres públicos e aparelharam o Estado com ideologias contrárias à cultura judaico-cristã. Por isso, a nossa posição em defesa da verdade não se insurge contra as pessoas, mas em oposição aos pecados contra a vida, a hipocrisia, a ausência de arrependimento e a má conduta pautada em falsidade e mentiras independentemente da posição político-partidária defendida por este ou aquele.
Para tanto, seguimos as pisadas de Cristo que ensinou aos que criam nele: "Se vós *permanecerdes na minha palavra* verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a *verdade, e a verdade* vos libertará" (Jo 8.31-32). E também censurou severamente os que rejeitavam seus ensinos: "Vós tendes por pai ao *diabo* e quereis *satisfazer os desejos de vosso pai*. Ele foi *homicida* desde o princípio, e *não se firmou na verdade*, porque não há verdade nele. Quando ele *profere mentira*, fala do que lhe é próprio, porque é *mentiroso, e pai da mentira*" (Jo 8.44)
Pense nisso!
Douglas Roberto de Almeida Baptista.
Fonte: CPAD NEWS
25/10/18.
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