"Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus." (1 Pedro 4.10).
INTRODUÇÃO
Quando as Escritura faz menção do
obreiro, fala da sua importância como ajudador, como aquele que põe a mão no
arado, aquele que trabalha e produz. Entretanto, a Bíblia não deixa de
contrastar sobre o que sonega, negligencia e se acomodar.
O temário chama-nos a atenção para o
termo “Característica”, que significa traço, propriedade ou qualidade distintiva
fundamental do obreiro. Portanto, o obreiro da Seara do Senhor tem
características que são descritas na Bíblia.
Jesus enfatizou a importância de se ter obreiros dedicados para o crescimento do Reino de Deus na terra. Fica bem claro que o ministério é indispensável para a Seara de Deus.
Em
Lucas 10.2, lemos sobre as palavras de Jesus aos setenta, os quais enviou de
dois em dois a todas as cidades e lugares aonde havia de ir: “Grande é, em
verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara
que envie obreiros a sua seara” A Igreja precisa de bons obreiros.
PRÍNCIPIOS
DO MINISTÉRIO
O
princípio do ministério na Escritura Sagrada, encontra-se no livro de Gênesis. O
livro dos começos nos mostra que, nas primeiras famílias, os pais tementes a
Deus eram os sacerdotes da família. Há muitos exemplos que apontam para isso.
Abel
apresentou uma oferta, que sacrificou um animal a Deus (Gn 4.4 e Hb 11.4). A
Bíblia revela que com sete se começou a invocar o nome do Senhor (Gn 4.26). Noé
edificou um altar e ofereceu holocaustos ao Senhor (Gn 8.20). Esta é a primeira
menção de altar na Bíblia.
Melquisedeque
era sacerdote do “Deus Altíssimo” (Gn 14.18 e Hb 7.1). Abraão edificou altares
para Deus em Siquém, Betel e Hebrom (Gn 12.6-8; 13.4,18). Isaque fez a
pergunta: “Onde está o cordeiro para o holocausto? “, Gn 22.7. Isso mostra que
ele estava habituado a ver seu pai Abraão oferecer sacrifícios ao Senhor (Gn
22.13). O próprio Isaque edificou um altar ao Senhor (Gn 26.25).
Jacó
também edificou um altar ao Senhor (Gn 33.20; 35.1,3,7). Jó, contemporâneo dos
patriarcas, oferecia holocaustos ao Senhor. Isso implica altar (Jó 1.5).
Mais
à diante, vemos o povo de Israel, como nação, sendo colocada por Deus como “um
reino sacerdotal” (Ex 19.6; 2 Pe 2.9 e Ap 1.6). Em êxodo 19.22,24 e 24.5, vemos
o sacerdócio mosaico. Já em Levítico 3.6 e Números 18.2, vê-se a instituição do
sacerdócio levítico. Os textos de Êxodo 28.1 e
Números 18.1 falam justamente de Arão e seus filhos, que eram da casa de
Coate e serviriam no sacerdócio. Os filhos de Arão eram Nadabe, Abiú, Eleazar e
Itamar.
Na Igreja, de forma geral, há cinco tipos de obreiro:
O bom obreiro - O bom obreiro tem suas características evidenciada na Bíblia Sagrada. Em 1 Timóteo 4.6, Paulo fala ao Jovem obreiro Timóteo a ser fiel e diligente no ministério, pois, assim, ele seria “um bom ministro de Jesus Cristo”.
O obreiro difícil - O obreiro difícil é aquele complicado para dialogar e tratar de assuntos da obra e das ovelhas. É difícil por ele em movimento, fazê-lo funcionar.
O mau obreiro - As Escrituras é enfática em afirmar: “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!” (Fp 3.2). Temos ainda o registro nos evangelhos que faz menção do servo, que é chamado de Malvado e negligente: “Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” (Mt 18.32-33).
O pseudo obreiro - O falso obreiro é aquele que nunca foi obreiro de fato. O pseudo obreiro vê o ministério como uma carreira profissional, uma profissão. Um exemplo é o levita de Juízes 17.6-12 e 18.14.
O ex-obreiro -
CONCLUSÃO
Jesus
admoestou os discípulos, dizendo sobre o perigo de “quem lança mão do arado, e
olha para trás” (Lucas 9.62). O apóstolo
Paulo escrevendo em 1 Timóteo 1.6 relata: “Do que desviando-se alguns, se
entregaram a vãs contendas”. Ainda falando Timóteo, Paulo alerta e deixa claro que,
infelizmente, “alguns fizeram naufrágio na fé”.
Certa vez, depois um discurso considerado duro, Jesus perguntou aos doze, os únicos que permaneceram após as suas palavras: “Quereis vós também retirar-vos?” Ao que Simão Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”(Jo 6.67-68).
Fraternalmente em Cristo.
Artigo do Pastor Antônio Gilberto. Revista o Obreiro. Adaptação Josué Soares.
Gostei muito da publicação. Deus abençoe.
ResponderExcluirDeus abençoe sempre!
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