quarta-feira, 21 de junho de 2023

A EXISTÊNCIA DE DEUS

 

Texto base: Salmos 8.1-9

 

Introdução

A Palavra de Deus em Hebreus 11.6 está escrito: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”. A crença na existência de Deus é parte essencial da fé cristã. Vivemos um tempo de crescente dúvida no coração da humanidade, frieza, pobreza espiritual e densas travas. Mas, em meio a tudo isso há um povo que crer na real existência de Deus, entendemos que só tolo, na sua cegueira espiritual, é capaz de negar que Deus existe. Pois, Deus existe como um ser pessoal, inteligente, este é o insofismável testemunho das Santas Escrituras. Já o Salmo 8.1,3,6-9 atribui honra ao nome de Deus, decorrente das obras de suas mãos, e de fazer do homem co-regente da criação.

I – Formas de negação da existência de Deus.

Na 1 João 5.19 está escrito: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” Há aqueles que negam a existência de Deus e usam o seguintes argumentos:

1.     O ateísmo – Os ateus negam a existência de Deus, é bem verdade que existem duas classes: O ateu prático, ou seja, na vida prática não reconhecem a Deus( Sl 10.4),  e o ateu teórico é classe de intelectual, e baseiam sua negação na razão.

2.     O agnosticismo – Significa no grego “Não saber”. Este grupo alega crer somente unicamente no que vê. Mas, está escrito: “Bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20.29).

3.     O deísmo – Este chega a admitir que Deus existe, contudo rejeita a existência por completo a possibilidade de Sua revelação à humanidade, para eles Deus não possui atributos morais e nem intelectuais. O deísmo baseia-se no raciocínio puramente humano.

4.     O materialismo – Descarta a existência de Deus e declara que a única realidade é a matéria.

5.     O panteísmo – Confunde o criador com a criação. Pois é uma crença que ensina que Deus é tudo e tudo é Deus. O hinduísmo é adepto desta falsa teoria.

 

II – Provas bíblicas da existência de Deus.

       Deus: ‘Ēl (no hebraico, “Deus”). Ser Supremo Criador do Universo, do homem, e de todas as coisas. No Catecismo de Westminster define: “Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.”

       Logo ao abrir a Bíblia em Gn 1.1 lemos: “No princípio, criou Deus..” Não obstante a Bíblia ter existência de Deus como um fato pleno, independentemente da fé, não se propõe a demonstra-la por meio de argumentos humanamente lógicos. Na verdade as Escrituras não é nenhum diário de Deus, reunido assim todas as indagações da mente humana. Existe nela, sim, o suficiente para alimento da alma do salvo.

1.     A Bíblia diz que Deus é: Espirito (Jo 4.24). Infinito (1 Rs 8.27; Apc 1.8); Deus é o único Deus (Ex 20.3; Dt 4.35;1 Tm 1.17). Onisciente (Hb 4.13) Onipotente (Is 43.13) e Onipresente (Sl 139.7).

2.     Segundo a Bíblia nosso Deus está: Diante de nós (Dt 1.30); atrás de nós (Is 52.12); Sobre nós (Sl 139.5); ao nosso redor (Sl 125.2); conosco (Sl 46.11) e em nós (1 Co 6.19).

3.     O testemunho do Espírito Santo: Deus nos revela pelo Espirito (1 Co 2.9-11). O Espirito testifica no crente (Rm 8.16).

 

III. A Diferença entre O Deus da Bíblia e os falsos deuses.

 

1.     O Deus da Bíblia é o Criador. 

De acordo com as Escrituras, Deus criou todas as coisas (Gn 1.1). Já os falsos deuses, foram inventados pela imaginação humana. O Antigo Testamento apresenta-nos uma variedade de falsos deuses. Alguns deles, inclusive, de caráter demoníaco, tais como Baal, Moloque e Aserá. Na Babilônia, o deus Marduk era considerado “deus dos deuses”. Segundo a mitologia, Marduk matou a Tiamat, deusa das águas profundas, e dividiu-a em duas partes, criando o céu e a terra. Todavia, a Palavra de Deus nos ensina: “Só tu és Senhor; tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6).

2.     O Deus da Bíblia é Eterno. 

Nas Escrituras, temos várias referências à eternidade de Deus. “O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos…” (Dt 33.27; Is 40.28) “Mas o Senhor Deus é a verdade ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno” (Jr 10.10). Os deuses falsos são mortais. Segundo a mitologia grega, a deusa Perséfone morria a cada ano. As folhas secas do outono representavam o seu fim. No inverno, os deuses morriam, e ressurgiam na primavera.

3.     O Deus da Bíblia é Santo. 

Os deuses mitológicos nivelam-se às baixezas morais dos seus seguidores. Muitos rituais dedicados a esses falsos deuses são cultos aos demônios, movidos por orgias sexuais, alucinógenos e sacrifícios humanos (1Co 10.14-21). A santidade do Senhor, nosso Deus, é um atributo inerente à sua majestade, pureza e perfeição (Hc 1.13). “Porque eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo” (Lv 11.44; Jó 34.10; Sl 99.9; Ap 4.8).

4.     O Deus da Bíblia é o Supremo Juiz do Universo. 

Ele tem suas leis, mandamentos, estatutos e juízos. “Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará” (Is 33.22). Ele é o “Juiz de toda a terra” (Gn 18.25; Sl 75.7). Juízo e justiça são a base do trono do Eterno (Sl 89.14). Ninguém escapará ao juízo de Deus: “porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31).

5.     O Deus da Bíblia é o Deus Salvador (Gn 32.30; Sl 7.10). 

No Salmo 115, versículos de 1 a 8, o salmista demonstra claramente a diferença entre o Deus da Bíblia e os falsos deuses, obras “das mãos dos homens”. Na Índia, são catalogados muitos milhões de deuses! O rio, a vaca, e até o rato, são considerados divinos (Rm 1.23). São falsos deuses que não têm poder para salvar o homem de seus pecados, garantindo-lhe vida eterna. No Brasil, o sincretismo religioso vem transformando o país em um santuário de falsos deuses. Todas essas manifestações fazem parte de um elaborado programa do Maligno para afastar as pessoas do Verdadeiro Deus, o Deus da Bíblia (2Co 4.4).

 

Conclusão.

Não há dúvida: Deus existe. Deus é real. Este é o testemunho multissecular do Espirito Santo que habita no coração do crente. Por isso, de todo coração devemos:  Buscar a Deus (Dt 4.29); Servir a Deus (Dt 10.12); Amar a Deus (Dt 13.3); Obedece-lo (Dt 30.2); Confiar nEle (Pv 3.5). A Deus toda Glória! 


                                                       Fraternalmente em Cristo,

                                                             Josué de A Soares

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