domingo, 11 de junho de 2023

FESTA JUNINA NAS IGREJAS FALTA DE CONHECIMENTO OU SUSTENTAÇÃO A IDOLATRIA?

 

   “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Cl 2.8).

            É de conhecimento de todos que as festas que antes pertencia ao arraial pagão estão tomando conta de muitas igrejas evangélicas, parece-nos que a ausência do culto de doutrina ou ensino está entrando em extinção, e com isso, o modismo e a heresia tomam espaço, os crentes carnais estão em evidência, e a frieza espiritual está se formalizando nos púlpitos e a cegueira encontra-se em alta. Aquilo que outrora era pecado está se tornando algo comum. Hoje existe igreja que não  realiza culto ao Senhor estão protagonizando shows, os seus líderes parecem celebridades, é triste presenciarmos essas coisas, pois o mundo já tem. É necessário, resgatar a simplicidade do evangelho. Não precisamos atrair pessoas que permaneçam com o seu pecado escondido dentro da igreja, elas precisam é abandonar a pratica do pecado, e viver de fato para Deus.

            E meio a tudo isso, temos visto como satanás no fim dos tempos tem agido sutilmente. Vemos por exemplo as festas que dantes condenadas pela Igreja tendo suas bases na Palavra de Deus, estão entrando no esquecimento e sendo modificadas como, por exemplo, as festas juninas hoje estão sendo chamadas de “festa na roça”, “festas Jesuína” ou até “festa sem João” será que é falta de conhecimento ou de fato uma sustentação a idolatria? Ou quem sabe as duas coisas inserindo uma terceira a ganância pelo vil metal de lideres que não satisfeito com a lã que a ovelha pode produzir querem mais! Se puderem vão morder até os ossos. Deus tenha misericórdia de nossas almas!

            A Festa junina tem origem das celebrações juninas nos leva aos rituais pagãos bem antigos. No hemisfério Norte, o mês de junho e período de solstício de verão. Nessa época, especialmente nos dias 21 a 24, egípcios, sumérios, romanos, bascos e celtas invocavam a fertilidade através de rituais.

            Na mitologia romana, pagãos prestavam culto à deusa Juno, cujos festejos eram denominados junônias, adaptado no Brasil para junina. Os primeiros registros por aqui datam de 1603, pelo frade Vicente do salvador, que ressaltou o fato de os índios aceitarem de bom grado o dia de “São João Batista”, por causa das fogueiras e capelas.

            Os historiadores enfatizam que os rituais de colheita e fertilidade eram tão fortes na Idade Média que a Igreja Católica Romana decidiu aproveita-la, adaptando-a para o seu calendário. Ela foi produzida ao Brasil pela colonização portuguesa. A quadrilha e o mastro são elementos do ritual pagão que permanecem até hoje.

            Já o culto da adoração do fogo também chamado pirolatria, próprio da festividade junina, teve início em Portugal, onde antigamente acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha a finalidade de espantar o Diabo e seus demônios na noite de “São João”.

            Os Fogos de artificio e as fogueiras são uma forma de culto da antiguidade, ovacionando as imagens. Mas, por trás delas estão os ídolos. Paulo afirma em 1 coríntios 10.19 que o ídolo não é nada, mas o que oferece a ele, se oferece aos demônios, e o cristão não pode se envolver com isso.

            Além de terem o elemento idolátrico, os fogos são perigosos e poluentes. Um estudo feito por pesquisadores da universidade Jawahatal Nehru, em Nova Déli, Índia, mostrou que fogos de artificio disparados no país em uma festa nacional no ano de 2002 liberaram grande quantidade de ozônio. Esse gás é tóxico e apenas beneficia a vida na alta atmosfera, onde reflete os raios ultraviolenta do sol.  O trabalho está publicado na revista “Nature” (folha de São Paulo, ciência, A 6,28/2001).

            É de conhecimento de todos que no Brasil, o uso de fogos de artificio aumenta consideravelmente em Junho e Julho, em virtude das comemorações dos romanistas a seus santos protetores. Muitas pessoas têm feridas e até mutiladas pelo manuseio do produto, enquanto balões têm causado inúmeros incêndios. A prática dos balões, tão comum nessa época, se vincula à ideia de que, se este subir sem nenhum problema, os desejos de que quem a solta será atendida. Caso não suba, seria azar.

            Em muitas regiões do Brasil, em especial o Nordeste, religiões como o candomblé homenageiam os orixás, misturando suas práticas ao ritual católico romano. Não é raro ver nessas festas roda de pagode, musica funk, barracas de comida e bebidas variadas. Na Bahia, a festa de santo Antônio é difundida com a de Ogum, um ídolo guerreiro da cultura afro-brasileira.    

            Alguns grupos evangélicos, desavisados, participam dessas festas populares. Outros vão além e, sob alegação de arrecadar fundos, organizam suas próprias festas. Há ainda quem argumente que é melhor ter uma festa junina nas dependências da igreja do que permitir os novos convertidos participarem lá fora. “isso é muito perigoso, porque a igreja começa a imitar o mundo”, rebate o apologista Paulo Romeiro.

            Já o Teólogo e apologista Natanel Rinaldi sinaliza que a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia Sagrada, pode conduzir ao envolvimento com praticas herdadas do paganismo, como registro o apostolo Paulo em 1 Coríntios 10.20 “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios”.

            Comer as iguarias características dessas festas pagãs, tais como milho cozido e pipoca, não é problema, desde que não sejam aquelas oferecidas aos “santos”, ou seja, ídolos, como objetivo religioso e participativo. “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10.21).       

Pr. Josué de Asevedo Soares.

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