“Porque nós não somos,
como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com
sinceridade, como na presença de Deus” (2 Coríntios 2.17). Este versículo me chama muito atenção porque
estamos vivendo um momento semelhante ao de Paulo, alguns pregadores de sua
época eram “mascates” ou simplesmente “falsificadores da Palavra de Deus” que transmitiam
suas mensagens sem se importar com o que aconteciam com os seus ouvintes. Não
estavam preocupados em promover o Reino de Deus. Já nos dias hodiernos
presenciamos um verdadeiro “assassinato” dos textos exarados na Bíblia Sagrada
em que os falsos mestres em um imediatismo extremado, sem qualquer preocupação
com aquilo que está escrito na Bíblia Sagrada (Mt 5.18; Gl 1.9), verberam textos
mutilados a uma multidão frenética e ansiosa por ouvir algo que venha induzir
ao delírio sem qualquer racionalidade, confundindo de fato com que venha ser a
presença de Deus; é interessante como a Palavra do Senhor nos admoesta que
muitos iriam amontoar para si doutores e outros teriam comichão nos ouvidos (2
Tm 4.3,4), ou seja, “queremos ouvir coisas que nos agradem, não importa como ou
tampouco não interessa como vem - eu quero é pular”. No entanto, devemos ser
sóbrios (2 Tm 4.5), pois não temos aprendido assim de Cristo. Se falsificarmos a
Palavra de Deus, jamais herdaremos as bênçãos que o Pai, amorosamente nos
preparou. Portanto, devemos ter em mente a recomendação do profeta Isaias: Se
não falarem segundo esta Palavra jamais verão a alva (Is 8.20). Entretanto, notamos
um enrijecimento ou um engessamento da mente de crentes no meio da comunidade
cristã e falta de um ensinamento maduro da Bíblia a este povo. Compreendo que um
servo de Deus não deve perder de vista as diretrizes esboçadas nas Escrituras
Sagradas, tendo em vista as mesmas serem divinas, completas, finais e imutáveis.
Mas, percebemos que há um momento de grande seca de mensagens que tenha
compromisso com a verdade do Evangelho pregado e ensinado por Cristo Jesus em muitas
igrejas, pois com isso, vemos uma lacuna em que tem sido preenchida pelos “teólogos
liberais” e pelas “seitas heréticas”, quanto ao primeiro enfatizo que são como
uma sanguessuga, que apenas retiram e que nada constrói, isto é, não pregam a
verdade, não evangelizam, não oram e nem se quer tem às vezes a coragem de
assumirem o que são, estão semelhante aos ratos transmitem apenas doenças; por
outro lado, também só lhe resta serem mortos. A Bíblia nos assegura que os
falsos mestres são também falsos adoradores de Deus (Mt 15.9), e que o
aparecimento dos tais é um sinal dos últimos tempos (1 Tm 4.1,2), mas
acrescenta que os mesmos devem ser reprimidos (Tt 1.10,11). Quanto às seitas
falsas é fato que tem se multiplicado com os seus falsos profetas (2 Pe 2.1-3),
e como são aproveitadoras e oportunistas, são fontes sem água, nuvens levada
pela força do vento (2 Pe 2.17), mas vão levando os incautos, ou seja, aqueles
que estão insatisfeitos com a fé, com os seus pastores, que não leem a Bíblia, são
murmuradores, “critiqueiros”, ausentes dos cultos de doutrinas e escola
dominical e o pior são infrutíferos em todas as áreas de sua vida cristã, só
restam ser lançados no fogo (Mt 7.15-19). Desejo concluir essas poucas linhas
com um aconselhamento Bíblico: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e
constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho
não é vão no Senhor” (1 Coríntios 15.58). Que Deus venha derramar copiosas bênçãos
sobre vossas vidas!
Pr. Josué Soares
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