A
palavra confiança segundo os dicionaristas significa ter esperança firme em
alguém, em alguma coisa: ter confiança no futuro; Sentimento de segurança, de
certeza, tranquilidade, e por último não ter confiança em si.
Mas você já se questionou: “Quando a confiança de alguém se torna arrogância”?
Até que ponto devo ser seguro de mim mesmo? O que trás a memória a humildade na
vida de um servo de Deus? Na Bíblia vemos a figura de Saul como exemplo
clássico de um rei arrogante ao ponto de defender a sua coroa e sua posição
real com todas as suas forças, vemos isso, na passagem em que oferece
sacrifício no lugar do profeta Samuel, pois percebia que o povo estava se
dispersando, para adiantar faz o papel que caberia ao profeta (1 Sm 13.1-14).
Outra figura bíblica que vem a nossa mente é Nabucodonosor, rei da Babilônia
que se maravilhou com sua obra ao ponto de tributar tudo ao seu esforço pessoal
(Dn 4.29-34). Infelizmente, não poucas vezes vemos semelhante situação em nossos
dias. Pessoas que estão confundindo confiança com excesso de autoconfiança e
terminam desembocando nas águas da arrogância.
O texto do Salmo 8 responde a esta indagação. Esta passagem mostra aos
crentes como equilibrar sua identidade com sua autoestima. Considere como Davi
observa sua identidade e conserva tanto a confiança quanto a humildade:
Primeiro, O salmista enxerga suas fraquezas e limitações (Sl 8.3-4); Segundo, O
salmista reconhece o privilégio que Deus lhe dera (Sl 8.5-8); Terceiro, O
salmista percebe um equilíbrio ao redor de toda a glória a Deus (Sl 8.9).
O interessante é que o salmista termina este salmo do modo como iniciara. Ele
exalta o Senhor e lhe tributa todo crédito pelo bem que tem recebido em sua
vida. Portanto, tenha cuidado e nem permita que sua confiança se torne uma
arrogância!
Que Deus abençoe a todos nós!
Pr. Josué de Asevedo Soares.
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