quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Quando Perdemos o domínio da Língua



“Digo-

Digo-vos que de toda palavra ociosa que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mt 12.36,37).
Estamos vivendo um tempo em que muitas pessoas deixaram de valorizar a educação, e querem ser “sinceras”, e dona de sua razão e perdem o domínio próprio, e se tornam presa fácil para o nervosismo, e dando assim, lugar para seu ódio se tornando pessoas intolerantes e com isso, esbravejam, e fala o que vem na cabeça é semelhante a um rio cuja finalidade e fluir águas limpas, se transformam por questão de momento em uma torrente de águas impuras. O escritor do livro de provérbios 25.28 escreveu: “Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”. Consequentemente aquele que não tem domínio do seu espírito, não terá domínio de sua boca. Por outro lado, reconhecemos a palavra de Tiago em sua epístola  afirmou: “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”. “A língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos o Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus”.  (Tg 3.2,8, 9). Porém, isso não significa que vamos utilizar a boca falando aquilo que julgamos a bem entender.  Na verdade Tiago está enfatizando que infelizmente tropeçamos em palavras, mas ele nos adverte a mantermos vigilância e termos cuidado quando vamos expor um pensamento, principalmente aquele que vão de encontro com o que discordamos. Veja os versos 10 e 11 da mesma passagem: “Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte?” Portanto, precisamos ter vigilância e mantermos o respeito e a boa educação, a nossa sociedade está se tornando bizarra e doentia, e o maior mal é quando vemos pessoas que se dizem cristãs com atitude ímpia e improcedente, ferindo os mandamentos de Deus. O Apóstolo Paulo escrevendo aos irmãos da Igreja de Éfeso declarou: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem” (Ef 4.29). Concluímos com versículo que abrimos este pequeno artigo, quando Jesus admoesta-nos sobre as palavras vazias, os impropérios, exposição de fofocas e mensagens infelizes que muitas vezes alguém pode falar, serão levando em conta no dia do Juízo. Que Deus tenha misericórdia de nós!

          Josué de Asevedo Soares.

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