quinta-feira, 19 de maio de 2016

FREQUÊNCIA À IGREJA EVITA DEPRESSÃO
Pesquisa diz que pertencer a grupo religiosos é a mais salutar das atividades


A revista cientifica American Journal of Epidemiology publicou uma interessante pesquisa: a frequência aos cultos em uma Igreja é pode ser considerada uma maneira eficaz de evitar a depressão. O estudo foi realizado conjuntamente pelas equipes do Centro Médico da Universidade Erasmus, na Holanda, e a Escola de Economia e Ciência Politica de Londres. Os especialistas monitoraram por quatro anos, 9 mil em diversos países da Europa.  
Os acadêmicos concluíram que as pessoas que se agregam a uma organização religiosa apresentam uma saúde mental melhor do que as pessoas que se aproximam de um grupo comunitário ou partido politico. 
Os estudiosos compararam os diferentes tipos de atividade social e de que maneira elas influenciam o humor das pessoas. Entre outras conclusões, eles perceberam que pertencer a um grupo religioso também é mais salutar do que praticar esportes, atividades educacionais ou fazer obras de caridade.
O especialista em saúde mental Doutor Mauricio Avendano, que conduziu parte da pesquisa, disse que a felicidade duradoura estava ligada a um local de culto religioso. Apesar de as pessoas que se aproximam de grupos políticos e comunitários mostrem uma melhora inicial em sua saúde mental, em logo prazo esta sensação acaba diminuindo drasticamente. Os estudiosos não puderam precisar se é a fé em si que ajuda os pacientes ou se a religião dá às pessoas um "sentimento de pertença", principalmente na terceira idade.        
"A Igreja parece desempenhar um papel social muito importante para manter a depressão longe e também serve como um mecanismo de enfrentamento durante períodos de doenças na fase da velhice", afirmou.
Outro estudo foi divulgado cerca de dois anos atrás. Os autores mostraram que dentre as pessoas com predisposição genética à depressão, as religiosas correm um risco até 90% menor de passar pelo processo. 
Por outro lado, uma pesquisa conduzida pelo diretor do laboratório de Pesquisa conduzida pelo diretor do laboratório de Pesquisa social da University of Northern Colorado - EUA, Dr Josh Pachard revelou que 31% da população adulta norte-americana (Cerca de 65 milhões de pessoas), apesar de já ter frequentado regularmente uma igreja, acabaram por desistir. Este percentual aproxima-se ao de fieis que pertencem a uma igreja local.
Os pesquisadores também constataram que mais de 10% dos religiosos adultos pensam em desisitir. Questionados sobre os motivos que os levam a esta radical decisão, as respostas foram as seguintes:
- A Igreja é muito crítica;
- A burocracia da Igreja é "sufocante";
- O estilo da preleção não agrada (Como palestra);
- A Igreja não era local onde se encontram com Deus; 
- A Igreja tomou uma posição política que discordavam.
O especialista disse que o objetivo da pesquisa era compreender o tamanho, a composição e as motivações dos evangélicos. Segundo Packard  " as pessoas que deixam a Igreja aos montes não são apensas cristãos que decidiram sair por capricho. Durante algum tempo estiveram envolvidos, inclusive em posições de liderança. Mas quando eles saem, seus relacionamentos se revelam difíceis de substituir". 




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