quarta-feira, 30 de junho de 2021

A doutrina da justificação

 




“O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação”

(Rm 4.25)

Introdução.

Justificação é o ato judicial através do qual Deus decreta a absolvição do pecador e o declara justo (At 13.39). Martinho Lutero considerava a doutrina da justificação um pilar fundamental no majestoso edifício da revelação bíblica da obra redentora. A Bíblia diz: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.24). Quando uma pessoa reconhece o sacrifício de Jesus na cruz, ela recebe a salvação. No sacrifício perfeito de Cristo, o Seu sangue nos purifica de nossos pecados, e Deus olha para nós e não vê as nossas falhas e pecados, mas vê a perfeição de Jesus.

 

I – A Fonte da nossa justificação

1.     A justificação provém de Deus (Hb 4.16). A única fonte da nossa justificação é o próprio Deus porque Ele é justo (Sl 129.4).

2.     A nossa fé em Cristo (Gl 2.16). Deus nos justifica por meio da nossa fé em Cristo.

3.     A graça que é o favor de Deus (1 Co 15.10).

II – O fundamento da justificação.

A justiça de Deus é o fundamento da nossa justificação. Nossa justificação é produto da manifestação tríplice da justiça de Deus. A justiça é um atributo da natureza de Deus (Salmos 97.2). Esse atributo vem até nós em forma da dádiva (Rm 5.8). Destacamos:

1.     A justiça exigida por Deus por causa de sua santidade (Mq 6.8).

2.     A justiça de Deus pelas riquezas da graça (Ef 2.7).

3.     A justiça por causa da fé (Rm 3.22).

III -  O instrumento divino da justificação

1.     O sangue de Jesus (Rm 3.25).

·       O Sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7).

·       Protege contra o inimigo (Ex 12.13).

·       Libertação do comportamento indevido (1 Pe 1,18-19),

III – Os efeitos da justificação.

1.     Paz ( Rm 5.1).

2.     Fruto (Fp 1.11).

3.     Prosperidade (Pv 4.18).

Conclusão:

Podemos dizer que a justificação é o ato instantâneo e legal da parte de Deus pela qual Ele considera os nossos pecados perdoados e a justiça de Cristo como pertencente a nós e  declara-nos justos. Glória Deus!

                                                                     Fraternalmente em Cristo.

                                                                            Josué de Asevedo.


Um comentário:

  1. Bom Artigo professor Josué. Sempre com uma boa palavra. Deus seja louvado.

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