domingo, 5 de março de 2017

O PERIGO DE VIVEMOS INDIFERENTE A PRESENÇA DO SENHOR


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Cantares 5.2-8
Introdução.
Ao ler o texto encontramos na Bíblia corrigida o seguinte tema: “A esposa finge indiferença pelo esposo, mas segue-o imediatamente, busca-o e reconcilia-se com ele”; na versão atualizada temos apenas a divisão como a fala do esposo ou amado e a fala da esposa ou amada. É importante enfatizar que neste livro a mente sem espiritualidade pisa o terreno tão misterioso e incomparável, vendo apenas o amor de homem por uma mulher, neste caso Salomão e a sua amada. Contudo, os mais piedosos têm achado em Cantares uma fonte de alegria espiritual.  Alguns interpretam que o livro é a expressão de Jeová para Israel (Os 2.1-23). Há aquele que acredita que mostra Cristo, e sua noiva, a Igreja (1 Co 11.1-4). Independente das questões em debate o importante é sempre enxergar, compreender e ouvir o que o Espirito Santo pode e quer fala a igreja. Vamos nos prender no capitulo 5 e ser sensível a voz do Senhor. Tirando lições que abençoe a nossas vidas. 

I – Pontos que devemos considerar:
1.     A amada é o jardim do amado, onde desfrutam juntos; A felicidade um do outro (Ct 4.9; 5.1ª). Portanto, amor e comunhão;
2.     Os amigos dos enamorados testemunham e aplaude o amor dos dois (o poeta declara ao casal): “Comei, amigos, bebei o quanto puderem ó amados”. A noiva e noivo são visto com respeito;
3.     Mas, com o passar do tempo o relacionamento dos noivos vai perdendo a vivacidade inicial, neste caso no texto a noiva fica indiferente, pois o noivo a chama, ela ouvi a sua voz, mas parece hesitar por algum momento. Entendemos que a noiva não corresponde à mesma reação emocional do noivo (Ct 5.2).  

II – Verdade Prática:
1.     Cristo que desfrutar com a sua noiva a igreja amor e a comunhão;
2.     O mundo quando vir uma igreja que vivencia a Palavra demonstra o seu amor ao noivo dando testemunho, tem que respeita-la.
3.     A igreja, a noiva dever ter cuidado para não se afastar do noivo e perder a sua alegria a sua vivacidade.

III – Verdade no texto:
1.     A noiva dormia, mas o seu coração velava, ou seja, ela estava deitada aparentemente sonolenta, mas ainda ouvia a voz do noivo o coração/mente estava acordado. Ela não diz que não ama o noivo. Porém, estava dentro de casa e o noivo estava lá fora e deseja entrar (Ct 5.2);
2.     A noiva encontra-se numa espécie de preguiça, pois usa desculpa de está despida, como vou me vestir de novo? ou já lavei pés; como os tornarei a sujar? (Ct 5.3), ela parece sem motivação e agiu indiferente.
3.     O amado/noivo estava desejo de está com sua amada/noiva. Pois ele colocou a mãos pela fresta da porta. Mas, ela parece resistir, contudo, o coração estremece. Pois, quando ela resolve abrir o noivo já tinha ido. Porém, a porta ficou com o cheiro do noivo, porque quando ela abre as suas mãos fica com cheiro de mirra que se estendem a maçaneta (Ct 5.4,5). 

   IV – Compreendemos aqui três fases:
1.     A fase daqueles que se dizem crentes, mas estão dormindo ou estão sonolentos espiritualmente ouvem a voz do senhor chamar, mas não tem força, sabem a verdade, mas não consegue vive-la, reconhece o amor do Senhor e até o ama, mas está separado, o Senhor está do lado de fora da casa, pois estes não tem força para abrir a porta.
2.     A fase da igreja preguiçosa, acomodada e cheia de desculpas. Está fase é perigosa, pois é momento forte da indiferença, em outra palavra e fase que ela encontra-se anestesiada. O mundo não incomoda mais, temos culto show, mestres que ensinam heresias, pregadores expõe sua filosofia, não anuncia Jesus e falam sobre arrependimento, santidade e pecado.   
3.     A fase da igreja que só tem o cheiro do noivo na porta tem nome de igreja, carregam à bíblia, seus membros são chamados de crentes/cristãos, tem “pastores”, Porém, só tem o cheiro, pois o amado já foi embora. 

 V - A amada busca o seu amado (Ct 5.7)
1.     Ao perceber que o amado se foi à mulher vai ansiosamente a procura do seu amado.  
2.     Em busca do amado, a mulher se viu andando sozinha na cidade durante a noite.
3.      No AT, uma mulher não saia tarde da noite sozinha, em um lugar escuro, e sem o véu, neste caso ela estava coberta com um manto. O véu era uma característica da mulher honesta e comprometida. É possível que tivesse sido confundida como uma criminosa ou prostituta e se tratada como tal. O texto nos diz que foi espancada e ferida (Ct 5.7).  Este momento pode simbolizar a aflição que ela sentiu por está separada do seu amado. Mas a forma como saiu à procura do amado, com manto sem o véu acabou terminando espancada e ferida.  Há pessoas que dizem ser crente, mas estão sem o véu da santidade e do testemunho. Infelizmente, poderá ser confundida e sofrer consequência.

Conclusão:
Amados devemos ter cuidado a nossa vida espiritual e não sermos indiferente à fé que temos em Deus; não podemos viver somente com cheiro da presença de Cristo na porta, precisamos da sua presença em nossa vida.  

JOSUÉ DE ASEVEDO SOARES

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