segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Lição 06 - 07 de Fevereiro de 2010 A bênção de entender a vontade de Deus



 Texto Áureo

 

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agra­dável e perfeita vontade de Deus". Rm 12.2

 

Verdade Aplicada

 

Vencer na vontade de Deus é esperar o momento certo e a hora certa de Deus para as nos­sas vidas.

 

Objetivos da Lição

 

      Compreender que a vontade Deus é o melhor para nós;

      Destacar que ser vencedor é não se conformar com o mundo;

      Entender que sofremos pe­rigo quando desejamos reali­zar as nossas vontades.

 

Textos de Referência

 

2 Co 6.4     Antes, como minis­tros de Deus, tornando-nos re­comendáveis em tudo: na mui­ta paciência, nas aflições, nas necessidades, nas aflições, nas angústias,

2 Co 6.5     Nos açoites, nas pri­sões, nos tumultos, nos traba­lhos, nas vigílias, nos jejuns,

2 Co 6.6     Na pureza, na ciên­cia, na longanimidade, na be­nignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,

2 Co 6.7     Na palavra da ver­dade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda.

 

 

Vencendo na vontade de Deus

 

Vencendo na vontade de Deus em todas as épocas foi e sempre será um desafio para o crente fiel. Compreendemos que a Palavra de Deus nos orienta a estarmos sempre em busca dessa vontade pura e santa para a prosperidade da nossa comunhão e edificação da Igreja.

 

Nas cartas aos Romanos, observamos o apóstolo Paulo, nos primeiros capítulos apresentando Jesus, declarando-nos a importância do Evangelho e da salvação (Rm 1.3, 16,17). Prossegue informando sobre a luta da natureza pecaminosa com a natureza santa, que agrada a Deus. Indo um pouco além, percebemos a explicação aos cristãos sobre o significado de viver em completa submissão a Cristo: usando os dons espirituais para servir aos outros (Rm 12.3-8), amando-os verdadeiramente (Rm 12.9-21) e sendo bons cidadãos (Rm 13.1-14). A liberdade deve ser guiada pelo amor, à medida que nos edificamos mutuamente na fé; devemos ser sensíveis e colaborar com aqueles que são fracos na fé (Rm 14.1 até 15.4). Paulo insiste na unidade, especialmente entre cristãos gentios e judeus (Rm 15.5-13). Em outras palavras, Paulo entendia que para um crente vencer na vontade de Deus era necessário ser uma nova criatura e praticante da Palavra, do contrário nunca experimentaria a alegria e o gozo de ser realmente um vencedor.

 

Deus tem planos bons, agradáveis e perfeitos para seus servos. Ele quer que nos transformemos em pessoas com mentes renovadas, que vivam para obedecê-lo e honrá-lo, tendo em vista que Deus deseja somente o melhor para cada pessoa e deu seu único filho para tornar essa nova vida possível e colocar-nos a seu serviço.

 

Paulo preveniu os irmãos em Cristo: "Não vos conformeis com este mundo" (Rm 12.2). Os cristãos prudentes concluem que grande parte do comportamento mundano foi descartada. Entretanto, nossa recusa em nos conformamos com os valores desse mundo deve ir muito além de comportamentos e costumes; deve estar firmada em nossa mente. Deixe Deus transformá-lo em uma nova criatura, mudando sua maneira de pensar! É possível evitar a maioria dos costumes mundanos e continuar a ser orgulhoso, cobiçoso, egoísta, rebelde e arrogante. Somente quando o Espírito Santo renova, reeduca e redireciona nossa mente somos verdadeiramente transformados; a Bíblia diz: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito" (Rm 8.5).

 

Destacamos alguns versículos que o crente que deseja vencer na vontade de Deus deve ter em mente:

 

• "Como filhos obedientes, não vos conformando com as com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância" (1 Pe 1.14). Não se conforme com os pecados passados ou deixe que as tentações que te dominavam continuem dominando, creia que Jesus já lhe perdoou. Ele é Deus de misericórdia e justiça que se importa pessoalmente com cada um de seus seguidores. Nosso Deus é Santo e espera que o imitemos, seguindo seus altos padrões morais, sendo tanto misericordiosos quanto justos.

• "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 Jo 2.15). Há algumas pessoas em que o mundanismo está limitado ao compor­tamento exterior - as pessoas com quem nos associamos, os lugares que freqüentamos, as atividades que apreciamos. O mundanismo é também interior, porque começa no coração e é caracterizado por três atitudes: a) a cobiça pelo prazer; b) a cobiça de tudo que vemos, c) os orgulhos por nossas posses.

• "e vos renoveis no espírito do vosso sentido" (Ef 4.23). Ter uma nova vida cristã representa um verdadeiro processo. Embora tenhamos recebido uma nova vida em Jesus, isso não quer dizer que automaticamente teremos somente bons pensamentos e exibiremos atitude corretas. Mas se continuarmos ouvindo a Deus, estaremos em constante transformação. Ao analisar o ano que passou, será que você é capaz de identificar o processo de mudança para melhor que ocorreu em seus pensamentos, atitudes e ações?

• "Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade de Deus" (Ef 5.17). O apóstolo diz NÁO SEJAIS e ENTENDEI, e isso mostra a sua preocupação de termos uma mente aberta e capaz de aceita, sentir e ver realmente o operar de Deus.

 

No caso de Gideão, Deus mostrou, quando selecionou apenas 300 homens, que não precisa de quantidade, mas sim de qualidade, isto é, de fidelidade e obediência. Se desejarmos vencer o inimigo, temos que estar sob a proteção do Senhor. É importante pôr no coração que a vontade do Senhor é a melhor decisão que um crente temente e espiritual pode tomar quando estiver sendo provado e tentado.

 

Quando o momento da batalha chegou, era preciso reunir o povo e para isto. Deus revestiu Gideão do seu Espírito (Jz 6.34). Nenhum de nós pode realizar coisa alguma na seara do Mestre sem o revestimento de poder; Paulo ensina: "No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder" (Ef 6.10). Agora, revestido pelo Espírito do Senhor, Gideão toca a buzina convocando os homens para a guerra (Jz 6.34). De todos os lugares de Israel chegou à convocação de Gideão (Jz 6.35), este é o momento mais importante e que assinala sua consagração e confirmação como líder sobre os seus comandados, período anterior à grande e decisiva batalha. Foi preciso maturidade e consciência da importante missão que assumiu diante de Deus e do seu povo. Disse Gideão: "Tocando eu... então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direi, pelo Senhor, e Gideão" (Jz 7.18).

 

SABENDO QUE ESTAMOS VENCENDO NA VONTADE DE DEUS

 

Não tenho dúvidas de que uma pessoa convertida ao Senhor tenha no seu íntimo o vencer as lutas aprovado pelo próprio Deus. Certamente este era o sentimento de Gideão, mas como qualquer ser humano, ele teve medo, receio e até dúvidas. Porém, o Senhor, como um ser divino e supremo, trabalhou a mente e a alma de Gideão para lhe suscitar ânimo e força. Na passagem de Jz 6.8-9, o Senhor lhe enviou um profeta, lembrando, ou seja, lhe trazendo a memória, um fato acontecido com o povo de Israel. Medite nas seguintes expressões: "VOS FIZ SUBIR... E VOS LIVREI... E OS EXPUSEI... E VOS DEI". Em outras palavras, "recordasse desses atos salvíficos de minha parte com o meu povo porque você, Gideão, acha que esqueci vocês; na realidade, foi vocês que esqueceram de mim, não guardaram a minha aliança". Em Israel, a apostasia religiosa estava ligada ao esquecimento dos atos do Senhor.

 

No fato seguinte, mas precisamente em Jz 7.13-15, o Senhor permite Gideão ouvir o sonho contado por um homem ao seu companheiro. Sem medo de errar creio que este acontecido serviu mais uma vez para que Gideão descansasse e confiasse apenas em Deus, pois a vitória era certa

A grande verdade é que todo crente espiritual e sincero sabe quando está vencendo na vontade do Senhor, visto que o Espírito Santo dá entendimento e discernimento sobre qual decisão e o caminho que a pessoa deve palmilhar; veja a situação de Gideão: além dos testes que ele fez com o Senhor, Deus lhe enviou um profeta e deu até a oportunidade de ouvir um sonho que era contado e discernido para fortalecê-lo.

 

Que Deus maravilhoso é o nosso Deus!

 

Bibliografia J. A. Soares

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