sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A IMPRENSA.

                         


Por muito tempo ouvimos falar da ditadura militar, em que muitos falam de proibições, violência e excessos. Penso que toda história tem dois lados. Mas, há quem diga que existem três lados, o  lado dele, o lado dela e o da verdade. A questão aqui é como mudamos ou criamos novos paradigmas. Principalmente quando damos formas as novas ditaduras, ou  quem sabe seria melhor dizer as outras ditaduras? temos a ditadura da beleza, do corpo, das dietas exageradas e assim vai...a realidade é que elas sempre de uma forma ou de outra estão permeando a sociedade de então.
Nos dias atuais temos “muitas outras ditaduras”,  como o ditadura de autoridade, digo ditadura do excesso de autoridade, que insiste em dizer e afirmar que o violável é inviolável e pronto, parece que o povo não pode pensar ,e não pode discordar. Agora temos a ditadura da imprensa que veiculam mentiras como se de fato fossem verdades, buscando assim, o seu  interesse, mas tentam se mostrar que se preocupam com a sociedade, mas a realidade é outra, pois através de cada palavra caluniosa e falsa que escrevem torturam a consciência dos incautos e tentam maquiar a realidade.  O pior de tudo isso, é quem está lendo ou vendo tais noticias, muitas vezes não tem meio de defesa, pois tais meio de comunicação trabalha muitas vezes como um CARTEL e com “mão forte”, faz descer por goela abaixo através de seu meio de comunicação, e massificam as suas ideias, que como veneno mata gradativamente, a massa manipulável, que é vista apenas como uma grande carniça e tais agem como urubus que abocanha vorazmente.  Digo que a imprensa tem o dever de informar, de maneira salutar as pessoas, mas não tem o direito de manipular, uma coisa é a liberdade de imprensa outra é ditar o que as pessoas devem ouvir e até aceitar, isso é tão violento e ignominioso, por  que mexe com a mente das pessoas, com as suas opiniões e tentam confundir suas escolhas, são de fatos perversas, uma verdadeira ditadura da desinformação através dos seus meios de comunicações, como diz Boris Casoy  ISSO É UMA VERGONHA!



FRATERNALMENTE A TODOS.
Josué de A Soares
             

VAMOS ORAR PELO BRASIL.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A triste face brasileira revelada nas eleições presidenciais

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Uma realidade constrangedora aflorou neste pleito eleitoral: a falha ou a falta de caráter de muitos brasileiros. Alguns manipulados e ludibriados, outros, porém, deliberadamente divulgam e disseminam todo o tipo de mentiras e "meias-verdades". Este deplorável comportamento aponta para uma grave crise de ética e integridade, moral e idoneidade.

Basta alguém levantar uma suspeita qualquer e a partir daí sem nenhuma prova factível torna-se notícia e passa a ser divulgado como verdade irrefutável. As mídias em geral e especialmente as redes sociais replicam e reproduzem toda e qualquer informação sem nenhum tipo de isenção político-partidária ou ideológica. Por outro lado, quando uma verdade é divulgada, um batalhão sem escrúpulos sai em desespero na defesa do indefensável, sem nunca admitir os fatos ou reconhecer os erros.

O próprio jornalismo profissional perdeu credibilidade ou por agir de forma tendenciosa ou por descaradamente tomar partido. Em diversas situações a mídia enfatiza uma notícia em detrimento de outra, e ainda, se mostra parcial quando se indigna em alguns casos e se cala diante de outros. Quando o erro é de um lado criam comoção nacional e quando é de outro amenizam os fatos ou simplesmente ignoram. Tal postura tem polarizado as campanhas eleitorais desde 2014 e aumentou drasticamente em 2018. 

Para os militantes extremados não importa se é verdade ou se está certo, o que importa é desconstruir a moral do outro, mesmo que seja divulgando como sendo fato, suspeições jamais comprovadas. A intenção é notadamente a de amealhar votos para o partido ou candidato de sua preferência de modo sorrateiro, ardiloso e maquiavélico.

Entre os autênticos cristãos tal conduta tem sido reprovada e combatida, porém para os fanáticos militantes e os pseudos-cristãos os fins justificam os meios e a verdade é relativizada e ajustada aos interesses político-partidários de acordo com os ideais do marxismo, gramscismo e fascismo. 

Diante desta realidade, emerge uma preocupação quanto ao verdadeiro nível de espiritualidade e a formação do caráter de quem se intitula cristão entre os brasileiros. Denunciar o erro e o pecado é tarefa cristã, mas não é necessário para tal objetivo apoiar ou disseminar o pecado da mentira, e, muito menos sair justificando os males ou erros cometidos.

Temos o direito e o dever do posicionamento político e ideológico, mas sempre alicerçados em nossa única é infalível regra de fé e conduta - a Bíblia Sagrada. Por isso, por questão de consciência cristã somos contra qualquer tipo ou modelo de governo que promova, defenda ou se beneficie da prática da corrupção e da mentira.

Nossa postura é a favor do direito a vida e contra a cultura da morte (aborto), a favor da vida saudável e contra a liberação da maconha, a favor da sexualidade sadia e contra a ideologia de gênero, a favor do matrimônio bíblico, heterossexual e monogâmico, a favor da liberdade de expressão e de crença, a favor da democracia e contrários ao socialismo ateu e anarquista, dentre outros temas, valores e princípios cristãos.

Assim o nosso voto e apoio não será em partido político comprovadamente formado por políticos corruptos e ladrões (condenados judicialmente e não por ilação de fakenews). Os fatos comprovam que a esquerda durante anos fizeram uso de caixa dois, apoiaram e fizeram apologia a governos totalitários, saquearam os cofres públicos e aparelharam o Estado com ideologias contrárias à cultura judaico-cristã. Por isso, a nossa posição em defesa da verdade não se insurge contra as pessoas, mas em oposição aos pecados contra a vida, a hipocrisia, a ausência de arrependimento e a má conduta pautada em falsidade e mentiras independentemente da posição político-partidária defendida por este ou aquele.

Para tanto, seguimos as pisadas de Cristo que ensinou aos que criam nele: "Se vós *permanecerdes na minha palavra* verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a *verdade, e a verdade* vos libertará" (Jo 8.31-32). E também censurou severamente os que rejeitavam seus ensinos: "Vós tendes por pai ao *diabo* e quereis *satisfazer os desejos de vosso pai*. Ele foi *homicida* desde o princípio, e *não se firmou na verdade*, porque não há verdade nele. Quando ele *profere mentira*, fala do que lhe é próprio, porque é *mentiroso, e pai da mentira*" (Jo 8.44)

Pense nisso!
Douglas Roberto de Almeida Baptista.
Fonte: CPAD NEWS
25/10/18.


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O Cristão e o Suicídio nas Escrituras





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“O Senhor é o que tira a vida e a dar: faz descer à sepultura
 e a faz tornar a subir dela” (1 Sm 2.6)

INTRODUÇÃO
Há dados alarmantes a respeito do suicídio. Está mais do que na hora de considerarmos este assunto de acordo com a seriedade que ele requer.

Não é de hoje que o suicídio tem sido um fato que perpassa a realidade de muitas igrejas locais. São membros, que infelizmente, dão cabo da própria vida. Outros, são pastores experimentados no ministério, que não suportando o sofrimento, põem fim a própria existência.

Esse problema é um drama que tem ligação direta com os transtornos de humor, manifestados na depressão, no transtorno de ansiedade, nas esquizofrenias, dentre outros, como revelou uma pesquisa médica recente.

O mais dramático é que esses transtornos têm tratamento adequado por intermédio de medicamentos e de terapias profissionais. Ore ao Senhor e peça sabedoria do alto para que, se for o caso, oriente as pessoas que porventura vivem o “calabouço” da depressão a procurarem ajuda profissional, paralelo à terapia espiritual. Tal orientação pode salvar vidas. É importante enfatizar que o início e o término de nossa vida são prerrogativas exclusivas de Deus. Portanto, o término da vida provocado pelo homem, sua abordagem pelo crente não deve basear-se em raciocínio, filosofias, e justificativas puramente humanas, mas na Bíblia no que diz respeito ao vasto assunto da vida.

 

 

A EXPRESSAO “SUICÍDIO”.

A expressão “suicídio” vem do Latim sui (a si mesmo) e caedere (matar, cortar) que significa “matar a si mesmo”, também conhecida como “morte autoinfligida”. Essa prática tem sido um mal silencioso e o índice de pessoas que se suicidam vem crescendo assustadoramente. Nesta lição, estudaremos o suicídio nas Escrituras e no mundo, seus tipos e o posicionamento cristão quanto ao tema.


O SUICÍDIO NAS ESCRITURAS E NO MUNDO

Deus é quem deve ter a última palavra a respeito da vida.

As Escrituras registram seis casos de suicídio: cinco no Antigo Testamento e um no Novo. Em situação de conflito, homens se desesperam e tiram a própria vida no mundo todo.

No Antigo Testamento.

A história de Sansão mostra que a tarefa dele era a de derrotar os filisteus (Jz 13.5). Mas ele revelou o segredo  de sua força e foi preso. Decidido a cumprir sua missão, na festa a Dagon, derrubou o templo sobre si e seus inimigos (Jz 16.30). Entretanto, esta ação é vista como sacrifício de guerra e não suicídio. Por isso, Sansão aparece na lista dos heróis da fé (Hb 11.32-34).

Outro registro é o caso de Saul e de seu escudeiro. O primeiro rei em Israel rejeitou o Senhor e buscou o ocultismo (l Sm 28.7). Acuado na peleja contra os filisteus, Saul lançou-se sobre a própria espada e seu auxiliar fez o mesmo (1Sm 31.4,5). O quarto caso foi o de Aitofel, conselheiro de Absalão, que não suportou ter o seu conselho rejeitado e se enforcou (2 Sm 17.23). O quinto registro é o do rei Zinri, que derrotado e apavorado, tirou a própria vida (l Rs 16.18,19). Exceto Sansão, tais homens, motivados pelo orgulho, escolheram a morte em lugar de confiarem em Deus. Aliás, podemos dizer que Sansão morreu em combate.

No Novo Testamento.

O mais emblemático caso é o suicídio de Judas Iscariotes. Ele fizera parte do colegiado apostólico (Lc 6.16). Sua função de tesoureiro requeria integridade (Jo 13.29). No entanto, ele furtava as ofertas que eram lançadas na bolsa (Jo 12,6). Sua ambição por dinheiro foi uma das motivações para entregar Jesus (Mc 14.11). Culpado por trair um inocente, enforcou-se (Mt 27.4,5) e como resultado: “precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram” (At 1.18). Cristo já o tinha alertado, “ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído!” (Mc 14.21), porém. Judas não resistiu ao Diabo nem teve a humildade para buscar o perdão do Senhor. Ele preferiu o suicídio a corrigir o erro. Em nossos dias, a banalização da vida e da fé tem contribuído para comportamentos similares e consequente queda espiritual de pessoas.


O suicídio no mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as mortes por suicídio aumentaram 60% nas últimas cinco décadas. Quase um milhão de pessoas tiram a própria vida todos os anos e cerca de outros vinte milhões tentam ou pensam em suicídio. Para cada suicídio, cerca de seis a dez outras pessoas são diretamente afetadas. Na maioria dos países desenvolvidos, o suicídio é a primeira causa de morte não natural. Desde 2015, as autoridades iniciaram o movimento “setembro amarelo”, que é estimulado pela Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP). O movimento consiste em sinalizar locais públicos com faixas ou símbolos amarelos.


OBS: Lançando a ansiedade sobre Cristo

“A Bíblia manda lançar todas as ansiedades sobre o Senhor e não na morte (l 3o 1.7; l Pé 5.7). A Palavra de Deus nos incentiva a exercitar a fé, colocando sobre Deus os nossos cuidados, ansiedades e sofrimentos. Diz a Palavra: ‘Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e os nossos dores levou sobre si…’ (Is 53.4a – ênfase minha). Cristo levou nossas dores sobre si. Isso nos dá o conforto e a segurança de que, pela fé, nossas dores foram Lançadas sobre Ele.” Para conhecer mais leia “Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo”, CPAD, p.145.

 

TIPOS DE SUICÍDIOS

Os tipos de suicídio podem ser classificados em convencional, pessoal e sacrificial. Neste tópico veremos suas principais implicações.

Suicídio convencional.

Dá-se o nome de “convencional” ao suicídio provocado pela tradição cultural ou coerção do grupo social. Entre os esquimós, por exemplo, é tolerado e esperado o suicídio de incapacitados e idosos. No Japão a prática dohara-kiri expressava o orgulho do suicida em escapar de alguma situação intolerável e era visto como um ato de nobreza. Em maio de 2007, ao ser investigado por corrupção, o Ministro da Agricultura do Japão sentiu-se extremamente envergonhado e cometeu o suicídio por enforcamento. Em 2014, a taxa média de suicídios no Japão era de 70 pessoas por dia. Especialistas costumam citar a antiga tradição de “suicídio em nome da honra” para explicar que razões culturais tornaram os japoneses mais propensos à morte autoinfligida.

Suicídio pessoal.

Praticado por iniciativa individual, sem a influência de tradição cultural. As motivações para este tipo de suicídio são variadas e muitas vezes não é possível apontar causas aparentes. Contudo, o suicídio é considerado uma fuga radical e permanente dos problemas da vida, tais como dificuldades financeiras, desilusões amorosas, sentimentos de culpa, depressão, neuroses, desequilíbrios mentais e espirituais, e outros. Tais pessoas, desprovidas de fé e de esperança, em um ato de desespero atentam contra a própria vida. Dados oficiais indicam que 32 brasileiros cometem suicídio a cada dia. Esse índice é superior as mortes causadas pela AIDS e pela maior parte dos tipos de câncer.

 

 

“Suicídio” sacrificial. 

Também conhecido como “morte em prol dos outros”. Trata-se da tentativa altruísta de alguém salvar a vida alheia em detrimento da sua própria. Neste caso enquadra-se o bombeiro, que ao entrar no fogo, acaba morrendo como resultado de sua ação ou o salva-vidas que se afoga ao entrar na água para salvar o outro. Também o profissional ou voluntário que perde a vida combatendo o crime ou socorrendo as vítimas de acidentes e de emergências. Nessas circunstâncias, a morte de quem arrisca a vida em favor do próximo não é suicídio, mas um ato de amor. Cristo disse que ninguém tem maior amor do que este: “de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13). O próprio Senhor entregou a vida dEle por nós por meio de um sacrifício amoroso (Jo 10.15).


O suicídio de Abimeleque.

A história de Abimeleque, que viveu nos inícios do século XIII a.C, ilustra muito bem a natureza ilusória, egoísta e perversa do suicídio. Filho bastardo de Gideão, insurge-se logo após a morte do pai. Já em Ofra, com a ajuda de uns homens levianos e maus, mata traiçoeiramente seus irmãos (Jz 9.5). O único a escapar foi Jotão que, para denunciar o cruel assassino, profere um lindíssimo apólogo. Em seguida, Abimeleque sai a arrebanhar os israelitas, a fim de fazer-se rei daquelas terras. Não demorou muito e, agora, erguia-se como um dos maiores vilões das crónicas hebreias.

Apesar de alguns sucessos iniciais, seus empreendimentos começam a malograr. Pouco a pouco, vai perdendo o apoio do povo que, alertado pela fábula de Jotão, revolta-se e expõe-lhe a tirania. Assim, vê-se obrigado a travar algumas batalhas desgastantes e renhidas que, dia a dia, vão desprotegendo-o. Ao sitiar a cidade de Tebes, que ficava na região de Manassés, ‘certa mulher lançou uma pedra superior de moinho sobre a cabeça de Abimeleque e lhe quebrou o crânio (Jz 9.53). Gravemente ferido, mas ainda orgulhoso e soberbo, ordena ao escudeiro: Desembainha a tua espada e mata-me, para que não se diga de mim: Mulher o matou’, O seu companheiro de guerra não lhe questiona a ordem nem levanta questão ética alguma. Antes, o moço o atravessou, e ele morreu’ (Jz 9.54). Com sua morte, a nação de Israel é novamente pacificada.

Na conclusão da história, somos obrigados a perguntar: Por que Abimeleque requereu a eutanásia [ou suicídio]?

O motivo ele mesmo o declara: ‘Para que não se diga: Mulher o matou’. Ele não procurou fugir à dor, mas escapar à vergonha. Não matara ele tanto homens? Por que morrer, agora, às mãos de uma mulher? Portanto, a morte ser-lhe-ia boa e até suave não por que o livraria da dor, mas por que o libertaria da ignomínia. Parte dos que defendem a eutanásia não temem propriamente os desconfortes e as aflições de uma morte lenta e excruciante; o que mais os assusta é depender dos que, até então, deles dependiam (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.114,15).


O POSICIONAMENTO CRISTÃO PARA O SUICÍDIO

A posição teológica e a ética do cristão são desfavoráveis à prática do suicídio por afrontar a soberania divina.

O posicionamento teológico.

O cristão se posiciona contra o suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Êx 20.13). O princípio que proíbe o homem de assassinar o outro, também o proíbe de “assassinar” a si mesmo. A vida humana é uma dádiva divina e, portanto, pertence a Deus (SI 100.3). O Criador é quem determina o início e o término da vida, não a criatura (Ec 3.2). É Deus quem estabelece quando e como a vida deve cessar, seja por doença, velhice ou acidente. Por conseguinte, o fim da vida está sob a presciência e soberania divina.

O posicionamento ético.

A posição da Ética Cristã é contrária ao suicídio pelos seguintes e principais motivos:

a) o suicídio implica banalizar a vida e afrontar a soberania divina; b) o suicida viola o mandamento de amar “o próximo como a si mesmo”;

c) o suicídio é um ato egoísta de quem pensa em aliviar seu sofrimento sem se importar com os outros;

d) suicidar-se denota inversão dos valores da vida e falta de confiança em Deus;

e) o suicídio é um gesto de ingratidão que interrompe o ciclo e a missão da vida outorgada por Deus. Mercê dessa posição a igreja precisa ajudar as pessoas a não sucumbirem diante desse mal.

 

CONCLUSÃO

O aumento do suicídio é resultado da ideologia que enaltece a criatura em lugar do Criador. Quando o homem evoca autonomia sobre o próprio corpo e a vida, desprezando e afrontando a soberania divina, graves e funestas consequências ocorrem. Ávida só tem sentido quando está sob o controle irrestrito de seu Criador (Is 41.13).

 

PARA REFLETIR

A respeito do tema “Ética Cristã e Suicídio”, responda:

§  Cite ao menos, dois casos de suicídio no Antigo Testamento e explique o porquê do caso de Sansão não ser considerado suicídio.

O caso de Saul e o caso de Aitofel. Decidido a cumprir sua missão, na festa a Dagon, derrubou o templo sobre si e seus inimigos (Jz 16.30). Entretanto, esta ação é vista como sacrifício de guerra e não suicídio. Por isso, Sansão aparece na lista dos heróis da fé (Hb 11.32-34).

§  Quais foram as motivações de Judas em entregar Jesus?

Sua ambição por dinheiro foi uma das motivações para entregar Jesus (Mc 14.11).

§  Mencione os três tipos de suicídios classificados oficialmente.

Suicídio convencional, pessoal e sacrificial.

§  Qual deve ser o posicionamento teológico do cristão em relação ao suicídio?

O cristão se posiciona contra o suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Êx 20.13).

§  Qual deve ser o posicionamento ético do cristão em relação ao suicídio?

A posição da Ética Cristã é contrária ao suicídio pelos seguintes e principais motivos: a) banalização da vida; b) violação do mandamento do amor; c) um ato egoísta; d) falta de confiança em Deus; e) um gesto de ingratidão.

 

 

Fonte: Revista CPAD.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A Parábola do Semeador (Os Evangelhos)

                                                     


Texto base: Mt 13.1-9/ Mc 4.3-20.
INTRODUÇÃO
            As parábolas são parte da abundante linguagem figurada da escritura. O termo parábola significa comparação. Isto é, ao lado da outra para fins de comparação.
Jesus muito ensinou mediante parábolas, do início ao fim do seu ministério. Não se sabe quantas ele, proferiu. Os evangelhos registram um bom número delas. O número varia entre os eruditos, porque muitos contam como parábolas declarações figurativas, símiles e metáforas ampliadas. O interessante, é que, esta parábola está registrada nos três evangelhos: Mt 13.3-23; Mc 4.3-20 e Lc 8.5-15. Mostra a importância de ouvir e ensinar a Palavra de Deus. Requer que cada um de nós anuncie e muitos se façam discípulo de Jesus. Fala de um agriculto que lançou a semente em vários lugares.
No salmo 78.2 predisse este tipo de ensino por Jesus e o Novo Testamento registra o cumprimento da predição, em Mt 13.35.
A parábola do semeador relata com exatidão a humanidade através dos tempos. A semente é a Palavra de Deus. Três elementos constituem a parábola do semeador: 1) O Semeador; 2) A Semente e 3) O Solo.

I – PARÁBOLAS NO ANTIGO TESTAMENTO

a)      2 Samuel 12.1-7
b)      Ezequiel 23.1-49
c)      Isaias 5.1-7

II - O SEMEADOR DA BOA SEMENTE (v 3)
            O semeador da parábola representa o filho de Deus, ou seja, O Senhor Jesus; mas por extensão, também todos aqueles que semeiam a sua Palavra (Mt 13.37; Mc 4.14). Podemos deixar mais claro que a boa semente é o que o evangelho produz “os filhos do Reino” (Mt 13.38). Espiritualmente falando que todos aqueles que seguem a |Cristo deve está sempre ensinando a Palavra de Deus. Pois, quanto mais ela é plantada nos corações dos homens maior será a colheita (1 Co 3.6,7). Marcos 4.14; esta escrito: “O que semeia, semeia a Palavra”,  sem observar os ventos e as nuvens, semeia a Palavra sem gastar o tempo discutindo-a, não desperdiçando-a o tempo censurando, mas a sua principal preocupação, é proclamar a Palavra de Deus. Neste caso a semente, é a origem, o principio gerador, neste caso, a Palavra de Deus (Lc 8.11).    
            É importante ressaltar que o fruto é produzido de acordo com o tipo de semente. Se tu semeares tuas próprias idéias, a tua própria imagem, estarás semeando palha, que não tem peso, nem vida, e então cumprir-se-á “...tudo que o homem semear; isso também ceifará”, “o que semeia a carne, da carne ceifará a corrupção”. (Gl 6.7,8; Jó 4.8).

III – O ZELO DO SEMEADOR
 O semeador da Palavra deve ser diligente e constante no seu trabalho. Diz-nos que Jesus proferiu esta parábola “naquele dia”; isto é, no mesmo dia atarefado do capítulo 12 de Mateus. Certamente esta parábola foi proferida já tarde. Tudo isso ensina a semear diligentemente enquanto é dia; enquanto temos tempo.

IV – OS QUATRO TIPOS DE TERRENOS
             O Solo é o terreno sobre o qual se constrói ou se anda; terra considerada em suas qualidades produtivas. Os cristãos precisam desenvolver suas raízes por meio da fé em Cristo e de estudo da Palavra de Deus.
            Esses terrenos falam dos vários modos como o evangelho é recebido nos corações. Analisando o aspecto material o solo não tem culpa por ser endurecido, raso, arenoso, cheio de pedra ou espinhos. Mas, espiritualmente falando somos responsáveis se o nosso coração não estiver receptivo a Palavra de Deus. Vemos os tipos de solos que exemplificam: a) A vida endurecida; b) A vida superficial; c) A vida atribulada; d) A vida receptiva. Portanto:
a)      O Terreno Duro (13.4,5) – São os que fecham o coração por causa da Palavra de Deus e o pecado se encarrega do seu endurecimento (Hb 3.13).

Fatos que aconteceram nesse terreno:
1)A semente foi pisada (Lc 8.5) – Além do terreno ser duro, a semente ainda foi pisada. O endurecimento também vem pela não compreensão da Palavra de Deus (Mt 13.19).
2) As aves comeram a semente (Mt 13.4) – representam o maligno arrebatando a Palavra semeada, mas não aceita (Mt 13.19; Mc 4.15; Lc 8.12; Ef 2.2). 
b)      O Terreno Raso (13.5,6) – A planta não tinha como aprofundar a raiz. São aqueles que crêem apenas com os sentidos, superficialidade, seguem a Cristo enquanto estão comovidos, e quando cessa a emoção acaba tudo.
Fatos importantes:
1)Não havia terra bastante (v 5) – a palavra de Deus precisa ir além das emoções.
2) Os pedregais (v 5) – O pior é que o terreno tinha rocha por baixo, oculta. Há crentes que superficialmente mostram uma coisa, mas interiormente é outra.
3) Veio o Sol (v 6) – A planta desse terreno secou-se quando o sol brilhou forte. Jesus referia-se aqui às provações, perseguições, tribulações da vida, que todo crente experimenta (Mt 13.21; Mc 4.17; Lc 8.13);
c)      O Terreno Ocupado (v 7) – A semente foi bem plantada, mas o terreno não foi bem cuidado, e as ervas daninhas e espinhos por fim sufocaram a planta, deixando-a improdutiva. Esses espinhos são as preocupações deste mundo, o engano das riquezas e os prazeres da vida (Mt 13.22; Mc 4.19; Lc 8.14). Aqui vemos o crente misto, com o coração dividido entre Deus e as coisas do mundo. Esse terreno nos mostra que muitos permanecem na fé, mas não são consagrados ao Senhor.
d)     O Terreno Bom (13.8) – “Boa terra”, Isto é, terra limpa, desimpedida, macia, molhada, fértil. Este terreno produziu fruto com abundância. Esse terreno mostra-nos que mesmo entre os crentes dedicados há diferentes frutificações (13.23). Esta parábola ensina-nos ainda outras verdades gerais, como:
1)      A semente da Palavra não é toda aproveitada. Apenas uma parte em quatro pôde frutificar;
2)      O mundo não será todo convertido. Apenas um terreno em quatro frutificou a contento;
3)      O reino de Deus sempre prospera através da Palavra – a semente.
   V) Conclusão :
        Aprendemos que:
  1. Todos precisam ouvir a Palavra de Deus.
  2. Todos somos chamados para pregar a Palavra.
  3. Todos são responsáveis pela forma que recebem a Palavra.
  4. Todos deveriam entender que Jesus é o único caminho.                                                 

Fraternalmente em Cristo.

Extraído do livro Mensagem para os nossos dias. Autor Josué de Asevedo Soares.


quarta-feira, 3 de outubro de 2018

TERRA PROMETIDA, LUGAR PARA OS PREPARADOS

View Of Promised Land From Mount Nebo In Jordan Stock Photo ...



Texto base: Nm 14.36-45

INTRODUÇÃO

Nesses últimos dias temos ouvido muitos falando que estão indo para Canaã celestial, porém percebemos que poucos estão preparados para lá entrarem. Entendemos, por tanto, que só poderão ir a Canaã celestial os que tiverem condicionado pelo Senhor.
Antes de adentrarmos nos motivos da falta do preparo, consideremos três fatores importantes. São eles:
·         Por que os Israelitas que estavam no deserto não entraram na terra prometida?
·         Por que os espias morreram diante de Deus? (V 37)
·         Por que os malequitas e os cananeus os venceram? (V 45)
 
I) OS MOTIVOS DA FALTA DO PREPARO

·         A murmuração (V 36) – Sabemos que murmurar significa “censurar ou repreender em voz baixa ou fala contra alguém”. A Bíblia declara-nos em Fp 2.14 “Fazei todas as coisas sem murmuração e nem contendas” (leia Pv 6.16-19).
·         Falta de Fé (V 36b) – “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que galardoado dos que o busca” (Hb 11.6). As Escrituras nos diz ainda “...a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1 Jo 5.4b).
·         A desobediência (V 41) – “Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer nos sacrifícios, como em que se obedeça a palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que sacrificar, e o atender melhor que a gordura do carneiro” (1 Sm 15.22).
·         Afastaram-se da arca do Senhor, e de seu líder (V 44) – Vemos nestes últimos tempos  movimentos estranhos que muitos julga ser de Deus e não é. (leia Hb 10.25).

CONCLUSÃO

            Meu prezado, a terra prometida é lugar para vitoriosos e não para murmuradores, e nem para aquele que não crer, e  tão pouco para os que desobedecem e que se afastam da presença de Deus. Por isso meu amigo, esteja  preparado para entrar na terra prometida. Pelo que Amos 4.12b. esta escrito: "prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus".



 Fraternalmente em Cristo.
Josué de Asevedo Soares.
Extraído do Livro Mensagem para os nossos dias.



Falar de Jesus - Sérgio Lopes.